HEAVY METAL Investidor: A Regra dos 4% de William Bengen funciona? (Parte 5)

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

A Regra dos 4% de William Bengen funciona? (Parte 5)

 Neste quinto post da série "A Regra dos 4% de William Bengen funciona?", darei continuidade a discussão dos aspectos que afetam o SAFEMAX

 Para este post, os temas debatidos serão:

- Despesas Médicas
- Resultados Passados...
- Taxa de juros, Inflação, Impostos e Tarifas
- Composição do Portfólio
- Sequence of Returns Risk (SRR)


 
  William Bengen



- Despesas Médicas -

 Uma das maiores despesas na aposentadoria, principalmente acima dos 55 anos, é com a área da saúde. Gastos com medicamentos, mensalidades de planos de saúde, "cuidadores" (personal care) internações em "casas de repouso para idosos" (long term care ou LTC; muitas vezes, residem nestes locais, antes chamados de asilos), despesas odontológicas (geralmente, não cobertas por seguros ou planos de saúde).

 Um artigo da CNBC (Retiring this year? How much you’ll need for health-care costs), de Julho de 2019, toma como exemplo um casal de 65 anos que se aposentar hoje, necessitará de aproximadamente 388.000,00 dólares para pagar pelos gastos com saúde, pelo resto de suas vidas, isso excluindo despesas em "long term care - LTC"!



 "(...) Eis a ironia: quanto mais saudável você é, mais dinheiro irá gastar durante sua vida, devido ao aumento da expectativa de vida."

 Portanto,  gastará menos por ano com saúde, por ser mais saudável. Mas gastará mais, justamente por ter mais anos de vida adicionais do que quem estava doente e faleceu antes. Aposentar, não é só alegria e viagens: o envelhecimento e as doenças que vem com o mesmo, podem ser devastadoras em nosso portfólio num curto prazo, devido ao alto valor das despesas financeiras com saúde (exemplo: ter 2 cuidadores, revezando de 12 em 12 horas ou morar numa boa casa de repouso definitivamente).




 Em outro artigo (Advisors create a game plan to prepare clients for this retirement expense), com dados da U.S. Health and Human Services Department, mostraram que a chance de quem chega aos 65 anos de idade precisar de "LTC" é em torno de 70%. É uma alta probabilidade e com despesas que variam de 4.000,00 a 7.400,00 dólares por mês, pro resto dos seus dias de aposentadoria (48 mil a 89 mil dólares/ano).



 Se olharmos os valores acima e considerarmos alguém que se aposentou aos 50 anos, usando um SAFEMAX hipotético de 40 mil dólares / 1 milhão de dólares, uma taxa de inflação fixa de 3% ao ano: por 15 anos (aos 65 anos de idade), teremos um SAFEMAX atualizado de 62.695,92 dólares e por 20 anos (aos 70 anos de idade), 72.828,25 dólares. Imaginem despesas de 48 a 89 mil dólares só em saúde, aos 70 anos de idade! Comprometem em muito o que resta para uso pessoal, em outras coisas fundamentais a todos nós. 

 No Brasil, temos dados também muito preocupantes. Postarei algumas imagens da Internet, com o tema "idosos e despesas com saúde no Brasil":









 Na mídia americana, as informações são em maior número e melhor qualidade. Mas a expectativa no nosso país é péssima também.

 Despesas deste tamanho, exigem muita atenção e planejamento financeiro. Confesso que me assustei com os números - mais do que com a volatilidade do mercado - e poucos artigos ou blogueiros abordam essa variável inevitável e certeira na aposentadoria. 

 Ninguém escapa de doenças ao envelhecer, nem das despesas com as mesmas. O grande problema das despesas é que elas são fixas, com aumentos progressivos ano a ano.  

 Como cita Mr. Money Mustache, na imagem abaixo, cortar despesas tem um duplo efeito positivo e é mais poderoso que aumentar proventos (lembrado aqui do período de acumulação do portfólio). No caso das despesas com saúde, o efeito é justamente o oposto disso e não há escapatória.





Conclusão: as despesas com saúde devem estar no radar de quem planeja a FIRE ou IF. Ter um bom plano de saúde (como pessoa jurídica, sai mais barato ainda no Brasil) e também um apólice de seguro que cubra doenças e acidentes, pode ser uma ajuda importante para diminuir o risco do aumento do valor dos saques da carteira para aposentadoria.

 Mas, como vimos nos estudos de Bengen e de Kitces, o SAFEMAX de 4% tem uma boa margem de segurança, sendo ajustado mais tarde para 4,5% por Bengen e até 6% por Kitces - que avalia que 4% é um valor extremamente conservador, com uma enorme chance de deixar muito dinheiro na conta, mesmo após 30 anos.



  Como o "seguro morreu de velho", creio que ter uma proteção tendo um bom plano de saúde e uma (ou mais) apólices de seguro contra doenças e acidentes, mesmo que seja por um período de 10 ou 20 anos, até o portfólio estar bem robusto e não precisar mais do seguro, vale a pena. Fora isso, existe uma grande chance de morrermos antes do portfólio acabar, devido a alguma doença (infarto, AVC, câncer, fratura... e nosso último problema seria "falta de dinheiro"). Mas quem quer arriscar?

 Este item, foi o que mais me preocupou em afetar o SAFEMAX e o portfólio final até agora.


- Resultados Passados... -


 ... não são garantia de resultados futuros. Essa máxima não pode ser negligenciada, jamais. Cisnes Negros podem acontecer, uma guerra nuclear pode acontecer, um mercado "bear" que dure uma década ou mais, terremotos em vários países, economia mundial pode entrar em recessão... Isso tudo pode parecer surreal, mas ninguém pode afirmar: "tudo isso é impossível!". A única certeza nesta vida, é que todos vamos virar adubo. 

Conclusão: tudo pode dar errado, o dinheiro da aposentadoria acabar com 10 anos de seu uso. Não existe regra fixa e infalível. Temos é que ajustar as velas, de acordo com o vento. Mas tenho uma certeza: muito pior estará quem não fez nada do "dever de casa", que nós fizemos até aqui. Como falou o próprio Bengen...




- Juros, Inflação, Impostos e Tarifas -
   
 Devemos sempre levar em conta, nos cálculos esperados para os nossos investimentos:

- As despesas com as taxas cobradas ao comprarmos ativos, impostos pagos com o giro da carteira, investir em fundos de investimento com taxas de administração caras, taxa de manutenção de conta em corretoras e tarifas cobradas para negociação de ativos. Temos fundos no Brasil cobrando 2% a 3% de taxa de administração + taxa de performance de 20% sobre algum benchmark, fora o famigerado "come cotas" (em Maio e Novembro de cada ano), que corroem o resultado dos rendimentos do portfólio. 

 Claro, alguns fundos "valem quanto pesam", entregam ótimos resultados; mas isso tem que ser seguido de perto, pois um investidor amador passivo, que investe em índice, bate 92% dos profissionais do mercado, que fazem gestão ativa de carteiras (More evidence that it’s really hard to ‘beat the market’ over time, ~92% of finance professionals can’t do it).

- A inflação anual, descontando a mesma todos dos anos e tendo uma idéia real do resultado líquido. Basta notar que o SAFEMAX é reajustado todos os anos, pela inflação ou deflação.

- A taxa de juros média do portfólio aplicado em Renda Fixa. Buscar taxas melhores, obviamente ajuda positivamente no resultado final. 


- Composição do Portfólio - 

 Como vimos nos artigos anteriores, a constituição do portfólio tem influência direta no seu valor final. Não há indicação para 100% em ações, nem 100% em Renda Fixa! 

 A indicação de Bengen e Kitces também, fica em torno de 60% em ações (Large e Small caps) e 40% em Renda Fixa. Nas quedas fortes da bolsa, para quem tem coragem, arriscar aumentar o aporte em ações mostrou um benefício gigantesco no montante de dinheiro acumulado, no longo prazo. 


- Sequence of Returns Risk (SRR) -

 E chegamos ao item final deste post: "sequence of returns risk". É talvez o item mais importante sobre a sobrevivência da estratégia do SAFEMAX. O que é isso? 

 Ao longo da jornada para a IF ou FIRE, vamos acumulando dinheiro, usando os aportes, o tempo e os juros compostos para criar nossa "bola de neve"(ou nest egg, como dizem os americanos). Passamos por mercados de alta e baixa, fazendo assim nosso portfólio ter uma média de retorno final. 

 Mas quando chega a hora da aposentadoria, considerando que não mais faremos aportes na carteira, passaremos apenas a sacar dinheiro ano após ano da mesma. E os primeiros anos de aposentadoria são fundamentais para que o dinheiro que guardamos com tanto trabalho, dure até o prazo almejado. Inclusive, uma sequência mesmo pequena de resultados ruins, consecutivos, pode arruinar o portfólio - principalmente, os 10 primeiros anos pelos estudos que li.

 Vejam a figura abaixo, comparando duas pessoas hipotéticas, que aposentaram em datas diferentes: "Mr. Jones" aposentou em 1969 e "Mr. Smith", em 1979. Tiveram o mesmo SAFEMAX (saque anual) de 5.000,00 dólares, com o mesmo portfólio 60%/40% (ações/bonds). Eis o resultado...



 Fica muito claro o desastre que ocorreu com o "Mr. Smith", cujo patrimônio virou pó em 1989 (isto é, com 20 anos); enquanto o "Mr. Jones", mesmo após todos saques anuais ao longo de 30 anos, ainda teria quase 6 vezes o seu patrimônio inicial de 1979!

 Como sabemos, o mercado americano de ações entre 2000 e 2015, não foi nenhuma maravilha em termos de ganhos ao investidor. A média de retorno anual do S&P500, de 2000 a 2014, foi de 4,07%, sem ajustar a inflação. 

 Imagine se os péssimos anos consecutivos de 2000 a 2002, tivessem ocorrido no fim do período de 15 anos, ao invés do começo. Depois, em 2008, ainda tivemos a grande recessão - mas este ano será mantido no mesmo lugar, para as duas simulações na figura abaixo.  

 Se trocarmos de lugar os retornos dos anos de 2000 a 2002 pelos de  2012 a 2014, como seu portfólio de aposentadoria seria afetado? Vejamos:



 Em ambos os cenários, o retorno anual médio é igual: 4,07%. A única diferença, foi a ordem destes retornos, como citei acima. Assustador e espetacular ao mesmo tempo!

Conclusão: A simples troca da sequência inicial de apenas 3 anos com retornos ruins, pelos 3 anos de retornos bons, mudou o valor final do portfólio de aposentadoria, em 2014, para 890.871,00 dólares (3 vezes maior que o comparativo). 

 Por isso, aposentar num mercado em queda não é recomendável, sendo mais interessante usar os mesmos para acumular ativos, gerando alavancagem posterior num mercado de alta.

 Cito ainda um artigo de Michael Kitces (The Extraordinary Upside Potential Of Sequence Of Return Risk In Retirement), onde o autor sempre muito embasado e com ótimos gráficos, faz um contraponto neste debate sobre SRR:



 Esta semana, descobri um artigo muito interessante, com uma visão bem parecida com a minha quanto a montagem de uma carteira para aposentadoria. Decidi fazer um post final sobre a Regra dos 4%, com minhas conclusões finais e incluindo as idéias deste artigo. Garanto, será o último, rssss. 

 Graças a Deus, a esquerda tomou uma surra homérica nas eleições na Inglaterra. Aleluia! Direita, volver!




BREXIT WINS! GOD SAVE THE QUEEN, LONG LIVE UNITED KINGDOM!

A Regra dos 4% de William Bengen funciona? (Parte 1)

A Regra dos 4% de William Bengen funciona? (Parte 2)
A Regra dos 4% de William Bengen funciona? (Parte 3)
A Regra dos 4% de William Bengen funciona? (Parte 4)


18 comentários:

  1. Esse Bengen é o mesmo do estudo Trinity? Ele era o pesquisador chefe ou só se apropriou do estudo? pq é a primeira vez que escuto este nome e leio MUITO sobre a SWR

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pelo visto, você tem lido pouco. A pergunta que você fez mostra total desconhecimento do assunto.

      Excluir
    2. Se você lê muito sobre Safe Withdrawal Rate e nunca ouviu falar de William Bengen, tem algo muito errado. O estudo da Universidade de Trinity é posterior e é sobre o estudo inicial de Bengen. Tá precisando urgente a aprender a usar o Google ou a ler.

      Excluir
    3. Rsss, o cara ainda não sabe usar o Google? Isso em 2019 indo pra 2020...

      Excluir
  2. Muito boa sua série sobre o tema Heavy Metal. Uma das mais completas da web brasileira.
    Deixa eu parar por ai pq sua audiência é muito crítica e seleta e não quero que ninguém me chame de burro também ;)
    Abcs

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. AA40, dureza é gastar dias preparando este último post, com o maior carinho e cuidado para não omitir, errar ou esquecer dados vitais e que sejam fiéis aos fatos. Aí vem um cara e diz: “Bengen se APROPRIOU do estudo”. Isso é o mesmo que roubar, que fraudar as idéias alheias. E o cara ainda diz que “leio MUITO (maiúsculas dele) sobre SWR”. Te juro, ofende.

      E mostra que não leu nada e se leu, não sabe nem português e muito menos inglês. Como disseram os Anons aí de cima: não sabe usar o Google.
      Você é muito bem vindo aqui, não espero confetes de ninguém, mas tem umas perguntas que são de cair o * da bunda. Não vejo motivos para alguém como você ser rotulado de burro: suas perguntas são inteligentes e você muito ajuda a Blogsfera de investimentos.

      Excluir
    2. Boa noite HM e AA40! Excelente a série de posts sobre SWR ou TSR, tanto você aqui quanto o AA40 contribuem muito para Finansfera. Sigo ambos os blogs.

      Mas não entendi se AA40 está falando sério ou brincando, por isso pergunto. Não acredito que os leitores sejam muito críticos, AA40, ou gênios dos investimentos, mas a maneira como perguntamos acho sim muito importante.

      Como alguém diz que o Bengen “apropriou-se” do estudo? Que lê muito sobre o tema e não sabe quem é Bengen? É como falar de futebol e não conhecer Pelé, ou falar de rock e não saber quem eram os Beatles. Me desculpem, mas ou é muito desinformado e quis posar de esperto sobre o HM, que escreveu 5 posts impecáveis sobre o tema abordado. Tem horas que é melhor ficar em silêncio.

      Excluir
    3. Olá, Anon. Penso igual, sem tirar uma vírgula. A vida é física, ação e reação. A pergunta foi péssima e capciosa, e eu respondi de forma direta, mas não ofendi. Abraço.

      Excluir
    4. Em tempo: penso igual em relação a pergunta feita sobre quem é Bengen. Quanto ao AA40, creio que está sendo irônico, nada demais.

      Excluir
    5. Tranquilo gente. Só achei que o anon só deve ter lido os estudos mais recentes que realmente pouco falam do autor original. Não tinha entendido que ele tava desmerecendo ele apenas não tinha lido. Sinceramente acho que devemos tratar nossos leitores com mais paciência afinal nosso objetivo é ensinar e difundir a educação financeira e não afugenta-los mas entendo sua falta de paciência com estas pessoas. As vezes tbm recebemos comentários assim e não gostamos muito. Enfim apenas uma observação mas o blog é seu. Abcs e sigamos na luta

      Excluir
    6. Tava brincando lógico e sendo um pouco irônico tanto com o HM quanto com o anon ai. Abcs e vamos reler a série que vale a pena. Adicionei um link para a sua lá do nosso blog

      Excluir
  3. Excelente postagem!
    Eu costumo comentar com alguns colegas que é muito importante tomar cuidado com as palavras e como assimilamos elas em termos financeiros/investimentos. Palavras que circulam em nossas comunidades e na nossa vida como Renda fixa, Renda passiva escondem "pegadinhas" que levam muita gente ao erro.
    Quando os juros ainda estavam 7-8% acima da inflação, muitos colegas não entenderam e me questionaram porque eu começei a reverter toda minha carteira de renda fixa para IPCA+ enquanto muitos estavam se achando "estáveis e garantidos" com seus fantásticos 120-130% do CDI. Hoje eu tenho em media 7 anos pra frene com rendimento na ordem de IPCA +6,5 a IPCA +8,5% enquanto os fantasticos 130% do CDI viraram péssimo negócio. Isso estava muito claro, desenhado, só que ninguém queria enxergar. Assim como a bolha dos FIIs vai estourar se o governo confirmar a taxação dos dividendos como se desenha na reforma tributária.
    Eu comentei no outro episodio(04) que não gostava da regra dos 4% justamente porque entendo que a fase de usufruir não é linear (os gastos de saúde muito bem explicados sao exemplos disso) e uma vez "quebrado" o ciclo por tempo significativo, num período onde não há mais acumulação, pode comprometer severamente o plano. A gestão ativa da carteira é fundamental até o final.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa noite! Isso sim é um comentário digno de nota. Também a vi a queda evidente da curva de juros, e quem comprou pré-fixado atrelado a percentual do CDI (ao invés de taxa de juros fixa, como peguei a 13,5%) se lascou. Também creio que um hora o governo vai querer taxar FII, o pau vai comer e teremos uma queda de uns 15 a 20% nos FII (na mesma medida do imposto que será cobrado) e será hora de ir às compras.

      Deixei minhas considerações finais sobre SAFEMAX para um post final e acredito que será muito legal (minha expectativa).

      Quanto a gestão ativa, tenho feito swing trades em FII, com lucros de de 1.500,00 a 3.000,00 reais por operação (diz umas 5 vezes já). Não tenho postado, pois me tomaria tempo e não quero ser guru de ninguém ou ser acusado de indicar operações que podem dar errado. E o fundo de ações da XP que entrei já está 3,5% negativo, mas volatilidade é a regra nos dias seguintes do IPO. Tenho que me acostumar com isso.

      Excluir
    2. Investidor 47, só uma pontuação a regra dos 5% NÃO é necessariamente linear. Os blogueiros mais famosos aí da gringolandia sempre reforçam isso. Grosso modo, os dez primeiros anos da FIRE sao is mais sensíveis. Se nesse período teu patrimônio estiver depletando muito rápido, é importante revisar seus gastos. Por isso que é sempre bom ter uma gordura pra queimar nesses primeiros dez anos, seja cortando a despesa supérflua, seja eventualmente ter um trabalho esporádico (que lhe dê prazer, se possível...), Só por esse período.

      EU se estivesse entrando na FIRE agora adotaria algo como 3.3% nos primeiros dez anos e depois subiria para próximo a 4%.

      Excluir
    3. Caro Anon, o Kitces fala sobre isso. De acordo com seus resultados positivos, você pode ir subindo gradativamente a SWR, mas ele considera 4% como muito seguro.

      Quanto aos 10 primeiros anos após a aposentadoria, li isso também e fiz questão de adicionar hoje no corpo do texto do post. Valeu a lembrança! E indicam também maneiras de segurar o impacto caso ocorra um sequência ruim de retorno no mercado, como baixar a SWR, baixar custos, idosos venderem a própria casa, trabalhos em tempo parcial, etc...

      Meu post final falará sobre isso.

      Excluir
  4. Sim, os FIIS vão passar por ajuste, vai dar desespero nos oportunistas e despreparados(=oportunidade) e depois vai desaparecer/virar um monte de FII sem noção e vão ficar os realmente bons.

    ResponderExcluir
  5. Excelente serie HM, preciso agora ler com calma os artigos que voce indicou. Em relacao a esse ultimo post, gastos com saude estao entre as minhas grandes preocupacoes a longo prazo e esse foi um dos motivos que me fizeram vir para o Canada para a aposentadoria antecipada. A saude aqui é 100% gratuita e de alta qualidade, o governo ainda banca boa parte dos custos de alguns medicamentos. Mesmo assim é possivel estender os beneficios por cerca de $230 mensais para o casal (incluindo reembolso para qualquer medicamento, dentista, quarto privado em internacao e reembolso de profissionais tipo massagem/fisioterapia/etc).
    Eu me considero uma pessoa saudavel (raramente fico doente), mas como voce mesmo disse "seguro morreu de velho". Ter que arcar com custo de plano de saude no Brasil é muito complicado e eu particularmente nao confiaria de depender exclusivamente do SUS. Fora que nao conheco um plano de saude que cubra custos com medicamentos no Brasil.

    Abs!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Dependendo onde vc mora pode contar com o SUS tranquilamente. Claro não em grandes cidades.

      Excluir

Conto com a boa educação e colaboração de todos! Comentários ofensivos não serão publicados. Aqui, compartilhamos uma jornada rumo à independência financeira.