HEAVY METAL Investidor: Be quick or be Dead
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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Mentalidade de sócio: você faz sua parte?

 Este texto eu bolei após dar atenção a uma recomendação que dei a minha esposa quando fosse abastecer o carro: "procure abastecer num posto da Petrobrás!". Tudo bem que pretendo, quando possível, trocar minhas ações da PETR4 por outras empresas. Mas o que vale é a idéia central.

 De que adianta ser acionista da Cielo e pagar na máquina da Redecard? Isso, com certeza, nunca vai te ajudar a receber mais dividendos da Cielo se você é acionista da mesma. Sei que alguns podem questionar a pouca importância que eu, um simples mortal a mais (ou a menos) devo fazer no resultado financeiro da Cielo... Mas o mais importante é a mentalidade, a atitude e a disciplina com o tratamento que dou ao meu dinheiro, aos meus investimentos. Agora pensem de outra forma: e se todos os acionistas da Cielo passarem suas compras na máquina da Redecard? Mudou a sua visão da situação? Claro que sim! Por isso, a atitude individual também tem sua importância.

 Enriquecer depende em muito da atitude mental daquele que tem a independência financeira como meta. Não se constrói fortuna simplesmente esperando receber um dia alguma herança milionária -  a qual muitos daqueles que recebem transformam logo em PÓ, por falta de educação financeira. Seja um verdadeiro sócio, agindo como tal. Claro que quem mora em Curitiba não pode ajudar a Eletropaulo e nem mesmo quem mora em qualquer lugar do planeta pode ajudar a Vale, exceto que seja um comprador de minério de ferro ou níquel. Mas nas demais empresas em que seu consumo ou uso dos serviços da mesma seja uma opção, escolha certo da próxima vez! 

 Trabalho de formiga parece ineficaz, mas funciona. Tenham certeza disso. Se você é acionista da Natura, Bradesco, Drogasil, Brastemp, Banco do Brasil, Magazine Luíza, Cielo, Redecard ou de tantas outras empresas listadas na BOVESPA, dê a sua contribuição como real sócio de agora em diante.


"A Hard Work Never Is an Impossible Work. Work Hard, Gain Hard"



terça-feira, 10 de maio de 2011

PROTESTO: Brasil, aqui VOCÊ é o palhaço!!!

Caso VALE: troca de presidente refere-se a fatos investigados na SEC e no FBI há mais de 5


 Enquanto o mercado observou a troca de comando da VALE, sob os holofotes de influência ou não do Ministro Guido Mantega, da interferência ou não do ex-presidente Lula ou mesmo dos Presidente do Bradesco ou da PREVI, poucos investidores nacionais e internacionais perceberam a realidade envolvida. 


 As circunstâncias que envolveram a saída do Presidente Roger Agnelli e a posse do Dr. Murilo Ferreira revelam algo muito mais sério. Conforme já vem sendo investigado, desde de 2008, em processos na SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) sob os nºs 676.560.200, 323.950.536. e 207.648.893.4; na NYSE (Bolsa de Valores de Nova Iorque) nº 676.560.196 e no FBI, existem provas definitivas de que o Brasil é um mercado perigoso e pouco confiável. Os players brasileiros estão organizados de maneira que violam regras internacionais, em que pese estarem inseridos em negócios e bolsas globais.

 O problema não é quem manda na VALE, mas sim o fato incontroverso de que a maior parte dos negócios feitos a partir da BOVESPA, ou mesmo as fusões e incorporações internacionais abrangendo grandes empresas brasileiras envolvem, 90% das vezes, mais de U$ 250 bilhões administrados pelos 34 maiores fundos de previdência privados do Brasil, entre eles PETROS, PREVI, FUNCEF, mais os Fundos de Investimento em Ações dos clientes da Caixa Econômica Federal (aprox.U$ 90 bilhões), os Fundos de Investimento em Ações do Banco do Brasil (aprox. U$ 120 bilhões) e os fundos de participações organizados pelo BNDESPAR e pelo BNDES (com mais de U$ 150 bilhões de capital e participações) - fonte: denúncia no TCU sob o nº 027.703/2008-5).

 Citadas entidades têm seus diretores e presidentes escolhidos por não mais do que seis pessoas justo posicionadas no Brasil. E pasmem, estas mesmas pessoas ainda escolhem os Presidentes e Diretores das mais de 20 empresas do Grupo "Privado" Eletrobras, das mais de 30 empresas que compõem o Grupo "Privado" Petrobras, escolhem os bancos responsáveis pelo bilionário negócio de emitir ações e ADRs do Banco do Brasil, Petrobras e Eletrobras; além de escolherem os presidente e diretores do BNDES e BNDESPAR, também definem o volume de financiamento e de participação societária, no Brasil e no exterior quanto a negócios das mais importantes empresas do mundo, tais como: OI BRASILTELECOM, VALE, JBSFRIBOI, BRASIL FOODS, EMBRAER, EMBRATEL, AMBEW-INTERBEW.

 Todo este poder estruturado não vem a público, exceto quando ocorre mudanças como a da VALE. De regra, tudo sequer é comentado, não merecendo notas por parte de auditorias ou mesmo dos órgãos de fiscalização. Afinal, o mesmo centro de poder também escolhe os Diretores e Presidente da CVM - Comissão de Valores Mobiliários e do Banco Central do Brasil, órgãos que a todos deveria fiscalizar.

 O fato preocupa não pela VALE ou por seu ex-presidente, mas sim pelo seguinte aspecto: caso este grupo de pessoas, empresas e bancos sintam-se tentados em ajudar um ao outro, será que estarão agindo com "conflito de interesses"? E pior: e se as pessoas citadas resolvessem revelar uns aos outros suas intenções e segredos, mesmo que de boa fé, estarão violando regras de "Chinese Wall" e suas ideias podem ou não definir ou criar movimentos que estabeleçam o preço de ações e commodities de forma não natural? E quando se reúnem e organizam ou não fusões/incorporações ou serão TAG ALONGS? Basta não ser público! Se ocorrer esta hipótese, estarão cometendo crimes financeiros ou simplesmente manipulando preços e mercado? É muita dúvida acessória para um mercado de "risco".

 A preocupação agiganta-se ainda mais quando se considera o fato de que os negócios realizados por empresas e investidores brasileiros despontam com peso nas Bolsas de Valores que compõe o sistema NYSE/Euronext. VALE, AMBEV, JBS FRIBOI, PETROBRAS, ELETROBRÁS, OI BRASILTELECOM e BRASILFOOD, por ex., são as maiores multinacionais do mundo em seus setores de atuacão.

 Assim, quando os diretores dos citados bancos, dos 34 maiores fundos de previdência privados do Brasil (que administram os recursos de seus clientes aplicados em fundos de ações), do BNDES, do BNDESPAR resolvem, estruturadamente, aplicar recursos em ações ou participar de fusões e incorporações, que envolvem os grupos empresariais, os quais estão ligados por um centro de gestão e financiamento comum, é necessário esclarecer ao mercado que estes estão agindo organizadamente, sem nenhuma fiscalização, isenta de conflito de interesses e utilizando mais de 400 bilhões de dólares em dinheiro e estruturas patrimoniais que ultrapassam 200 bilhões de dólares.

 Sem explicar como isto ocorre, sempre haverá suspeita de "conflito de interesses", violação as regras de "Chinese Wall", "Falta de Transparência" e "ausência de fiscalização imparcial". Em território estrangeiro, principalmente nos mercados diretos e de derivativos organizados em torno das operação da Bolsa de New York, tais circunstâncias, presente ou ausente a má fé, são consideradas práticas de crime por força das leis Securities Exchange Act, Sarbanes Oxley- SOX e Dodd-Frank Act.

 Édison Freitas de Siqueira

Presidente do Instituto de Estudos dos Direitos do Contribuintes

efs_artigos@edisonsiqueira.com.br
www.edisonsiqueira.com.br

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/caso-vale-troca-de-presidente-refere-se-a-fatos-investigados-na-sec-e-no-fbi-ha-mais-de-5/54200/


quarta-feira, 30 de março de 2011

Enfrentando o Leão em 2011

 Sugiro aos que vão fazer o devido acerto com o Leão do Imposto de Renda em 2011 que leiam antes este artigo da Revista Exame.com para que não caiam na malha fina.  Caso tenha comprado ações e não as tenha vendido com lucro, NUNCA atualize os valores das ações compradas nos anos anteriores!!! Se você comprou 1.000 VALE5 por 40 reais em 2009, um valor total de 40.000,00 reais e hoje VALE5 está cotada a 47,00 reais, seriam 47.000,00 reais. Certo? Talvez na matemática, mas para o Leão está ERRADO!

 Não se deve atualizar o preço das ações compradas (e mantidas em carteira) em anos anteriores, apenas REPITA o mesmo valor de  compra das mesmas que foi declarado em 2009 (ou 2008, p.ex.) no espaço onde aparece a data referente a  31/12/2010. A Receita Federal quer saber se você obteve lucros ou prejuízos com compra e venda de ações, portanto para as ações mantidas em carteira e sem movimentação das mesmas é só repetir o preço médio de compra delas, sem atualizar seu preço pela cotação do último dia do ano. Ao atualizar o preço pela última cotação do ano anterior, estaríamos afirmando que houve lucro nas ações compradas, fato que só ocorre quando se vende as ações que por acaso tenham sido valorizadas. Enquanto as ações estão na carteira, o lucro ou prejuízo é virtual. Segue o link para uma leitura mais completa do assunto.

LINK: Como declarar ações no IR 2011






"Lion, We Who Are About to Die Salute You!!!




 

terça-feira, 29 de março de 2011

ALERTA aos que aplicam em Fundos Imobiliários!!!

 Após ligar para 4 administradoras de FII hoje eu consegui finalmente sanar minha dúvida em relação a Declaração do Imposto de Renda. Na hora de declarar seus dividendos recebidos de Fundos Imobiliários (FII), no campo "Rendimentos Isentos e Não Tributáveis" (item número 5), deve-se colocar o CNPJ do ADMINISTRADOR do fundo e não o CNPJ do FII. Cuidado para não errarem!!! O Leão não perdoa e você pode ficar na malha fina por besteira. A armadilha está armada...





domingo, 27 de fevereiro de 2011

Energia Elétrica: uma visão futurística ou lucros a vista???

 No Brasil, as empresas de energia elétrica são tradicionais pagadoras de bons dividendos há anos. O negócio funciona de uma maneira simples: após o investimento inicial na produção da energia e nas redes de transmissão, o investimento restante passa a ser na manutenção do sistema já montado (ou ampliação). O produto - energia elétrica - é de uso vital, independente do país / continente e praticamente ninguém hoje vive sem usar a mesma todos os dias. Se o usuário não paga sua conta, tem a energia cortada e ponto final. Os reajustes das tarifas de energia muitas vezes são iguais ou superiores à Inflação.
"Telefônicas e elétricas não têm mercadoria física, estoque ou produção. O que elas vendem, cobram no fim do mês. Se você não pagar, o serviço é cortado. Por esses motivos, a geração de caixa é grande e regular", diz o professor Alexandre Assaf Neto, da Fipecafi e do Instituto Assaf. Essas empresas também têm acesso a fontes de financiamento de longo prazo com  taxas de juros bastante atraentes. "Em geral, elas quitam empréstimos do BNDES em prazos que variam de 5 a 15 anos. Assim, fazem investimentos pesados, pagam por isso ao longo do tempo, mas geram faturamento imediato pelo tipo de bem que oferecem", diz Assaf. Como a necessidade de reinvestir não cresce consideravelmente, a estrutura já montada para a construção de uma hidrelétrica, por exemplo, será capaz de prover o serviço dali para frente sem a necessidade de grandes injeções financeiras. Exatamente por isso, essas empresas tendem a sofrer menos nos momentos de crise, são empresas com "Fluxo de Caixa" bem definido.
 Num mundo globalizado, onde a procura de matrizes energéticas limpas, renováveis e eficazes cada vez mais torna-se uma importante meta dos países desenvolvidos, o CARRO ELÉTRICO hoje já é realidade no Japão e nos Estados Unidos. Alguém tem dúvida da chegada dos mesmos aqui no Brasil, em específico em São Paulo, nos próximos anos? Da construção de "Postos de Abastecimento de Energia Elétrica para Veículos Automotores" ??? (nem todos terão condição de recarregar seus carros em casa, com certeza). Isso implica em um aumento acima da média no consumo do produto citado, que já tem uma grande demanda atualmente as custas do crescimento econômico do Brasil. Com a chegada dos carros  movidos a energia, que é limpa e renovável, só posso esperar bons retornos investindo em Companhias como Eletropaulo, AES Tietê, CPFL, Coelce, Cemig entre outras. 
 O texto a seguir foi copiado do site da "ABRACE"  Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres:
02/02/2011
Reajuste de energia elétrica será de 11% em média, decide Aneel

A temporada de reajustes tarifários de energia elétrica para as 64 distribuidoras de energia no País foi iniciada ontem com as primeiras autorizações de majoração da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O reajuste médio para os consumidores de baixa-tensão (como os residenciais) e de alta-tensão (como, por exemplo, a indústria) ficaram superiores a 11% neste primeiro bloco de aumentos que passam a valer a partir de amanhã, sexta-feira (4) e segunda (7), de acordo com a distribuidora.

No total, quase 630 mil consumidores em 58 municípios dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Paraíba e Espírito Santo passarão a pagar a mais pela energia elétrica. A tarifa é formada por 26 componentes, que vão desde a eletricidade consumida, os encargos setoriais, as tarifas de transmissão, a parcela da energia comprada de Itaipu, e os tributos, entre outros itens.

De acordo com o assessor em energia elétrica da associação de grandes consumidores de energia, Abrace, Fernando Umbria, ainda não é possível definir a participação dos encargos nesses reajustes, mas ele disse que como a variação entre um ano e outro não é grande, os valores de 2010 devem se repetir este ano. Ou seja, somente com a Conta Consumo de Combustível (CCC) os consumidores brasileiros terão de pagar R$ 5 bilhões entre os mercados livre e cativo, sendo que para este último o encargo aprovado pela Aneel foi de R$ 4,76 bilhões em 2010.
"Essa é apenas uma parte; em números preliminares, os encargos de 2010 somaram R$ 17 bilhões", afirmou ele. "Com certeza, para 2011 somente a CCC ultrapassará os R$ 5 bilhões para os consumidores dos ambientes livre e regulado", estimou o assessor da Abrace, que lembrou ainda que ao somar todos os encargos e os tributos temos cerca de 50% do valor da conta de energia.

Em São Paulo estão os maiores reajustes. Para os consumidores de baixa-tensão da Companhia Paulista de Energia Elétrica (CPFL Leste Paulista) o aumento será de 16,03%, enquanto para alta-tensão será de 17,3%. Na Companhia Luz e Força Santa Cruz (CPFL Santa Cruz) a alta será de 13,48% para os clientes residenciais, e de 19,26% para os industriais. Já para a Companhia Luz e Força de Mococa (CPFL Mococa) os reajustes para baixa-tensão é de 9,95% e de 9,37% para alta. Na Companhia Jaguari de Energia Elétrica (CPFL Jaguari) o reajuste será de 6,93% para baixa-tensão e de 6,45% para alta-tensão. Por fim, na Companhia Sul Paulista de Energia Elétrica (CPFL Sul Paulista) os reajustes serão de 6,7% e de 7,89% para consumidores residenciais e industriais, respectivamente.

Já no Espírito Santo a Luz e Força Santa Maria (ELFSM) elevará a tarifa na sexta-feira (4). O índice médio aprovado foi de 9,5% para baixa-tensão e de 10,35% para os consumidores de alta-tensão. Na Paraíba, a Energisa Borborema aplicará um reajuste médio de 14,92% para os de baixa-tensão e de 13,22% aos de alta-tensão. Ainda ontem, a diretoria da Aneel aprovou a abertura de uma audiência pública para discutir procedimentos provisórios até a conclusão da metodologia do terceiro ciclo de revisão tarifária.


"HIGH VOLTAGE"

E aí? Que tal ser sócio destas empresas?


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Você tem um paraquedas??? Não??!!










 Você tem um paraquedas? Não? Pois bem, se pretende investir no mercado de renda variável então deveria obrigatoriamente ter um "paraquedas financeiro". E se você perder seu emprego? Uma doença que te afaste do trabalho ou de um ente querido que precise da sua ajuda? Investiu sua única grana na bolsa e ela AFUNDOUIndependente do nome dado a esta reserva financeira, ela não deve ser encarada como investimento. Reserva é reserva, não tem outro fim senão nas horas de desespero. Texto retirado hoje do site UOL Economia.



"Do you have a parachute, dude???"


Reserva de emergência: onde deve ficar esse dinheiro?



SÃO PAULO – Saber onde colocar o dinheiro para formar uma reserva de emergência é fundamental, para que ela não o deixe na mão quando você mais precisar. E, de acordo com especialistas, a palavra de ordem na escolha do investimento com esta finalidade é a liquidez.
De acordo com o professor de Finanças da Fiap, Marcos Crivelaro, é preciso colocar o dinheiro em uma modalidade que ofereça facilidade de resgate, como, por exemplo, a poupança, um fundo de renda fixa ou DI. O educador financeiro Álvaro Modernell concorda: “Geralmente a poupança é a mais indicada, ainda que renda pouco, ou o Tesouro Direto. Ações não, porque oscilam muito. Se você precisar do dinheiro na baixa, pode perder no resgate”.

Quanto juntar?
A reserva de emergência deve ter um montante dependendo do vínculo empregatício da pessoa, segundo Crivelaro. Ele indica o volume de dois salários para profissionais assalariados – que contam com seguro-desemprego – e de quatro vezes o salário, no caso de profissionais autônomos - que têm oscilação nos ganhos, por conta de sazonalidades.
Já Modernell indica o montante entre três e seis vezes o valor das despesas mensais. “Este é o valor ideal, mas poucos conseguem. Não é por isso que não vai tentar. Tem de tentar juntar pelo menos uma vez o salário”, afirmou. E o prazo para isso pode ser longo. Isso porque, de acordo com os especialistas, a média que a população brasileira consegue guardar é de 10% a 20% do salário mensal. E são poucos os que chegam a isso.

“Obviamente que na cultura brasileira praticamente não sobra dinheiro, falta ou fica no zero a zero. Quem tem sobra não vai para a reserva de emergência. Reserva para uma finalidade, como comprar imóvel, carro, TV, computador”, afirmou Crivelaro, sobre a dificuldade de se guardar dinheiro sem um objetivo.

Função
A reserva de emergência deve ser usada para situações que envolvem doença e vida e itens que não são previsíveis, como multas. “A ideia é a pessoa emprestar para ela mesma, mas a juro zero”, disse Crivelaro. Segundo Modernell, a reserva é importante porque traz tranquilidade e evita despesas adicionais ou o fato de a pessoa ter de recorrer a recursos de terceiros para fechar as contas. E, normalmente, isso é feito com o cheque especial e o cartão de crédito, modalidades que podem sair caro. Mas a reserva também está relacionada com algo positivo. “Ela pode ser usada para aproveitar oportunidades: um pacote de férias de uma semana barato e que tem de se pagar à vista ou ofertas de sites de compras coletivas”.
Risco
De acordo com Modernell, a reserva de emergência deve ser o primeiro fundo a ser formado por uma pessoa, o qual deve ser reforçado com o décimo terceiro e a restituição do Imposto de Renda. O importante, neste caso, é não confundir esse dinheiro com o da aposentadoria, por exemplo.
“São coisas bastante diferentes. É importante ter essa consciência. Na reserva, o atributo é a liquidez. Na previdência privada, é rentabilidade em longo prazo”, disse.