Minha história com Fundos Imobiliários (FII) começou em meados de 2007. Num blog de investimentos, tinha um cara que já falava em comprar EURO11, fundo negociado desde 2003 e na época que o conheci pagava mais de 1,3% ao mês em proventos. Segue a tabela dos seus proventos de 2005 a 2009:
Minha inexperiência e cegueira não me deixaram, na época, enxergar o quanto mais de 1% ao mês de taxa de retorno líquido, em um investimento, era algo espetacular. Eu acreditava que bater o mercado era fácil, que 2% ao mês, todos os meses, seria moleza - e tem maluco que acredita em promessas de rendimentos de 10 a 15%, todos os meses...
A partir de 2009, comecei a comprar FII e desde então, não parei mais. Alguns fundos já entraram, saíram e voltaram; outros ficaram. Fiz um post em 11/06/2012, explicando o porquê de investir em FII (Fundos de Investimentos Imobiliários (FII): Motivos para investir). Parte do texto:
"Os recursos de um FII podem ser aplicados no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários, na construção de imóveis, na aquisição de imóveis prontos, no investimento em projetos que viabilizem o acesso à habitação e serviços, para posterior alienação, locação ou arrendamento; ou ainda em outros investimentos de lastro imobiliário, como CRI’s, LH’s , LCI’s e cotas de outros Fundos Imobiliários. O FII pode participar do setor imobiliário através da aquisição de diferentes ativos, incluindo direitos reais sobre bens imóveis, certos valores mobiliários relacionados com as atividades permitidas aos FIIs, CEPACs, letras hipotecarias e letras de créditos imobiliário, nos termos estabelecidos pela CVM.
Assim, o FII é um veículo de investimento no setor de imóveis com o objetivo de conseguir retorno pela exploração de locação, arrendamento, venda e demais atividades do setor imobiliário. A indústria de FII atualmente apresenta majoritariamente fundos de renda em que o investimento se resume a comprar um imóvel para receber a renda do aluguel e se aproveitar da valorização".