Hoje dia 25/12/15 foi dia de almoço de Natal com meus pais, já nos seus 73 e 68 anos de idade. Meu sobrinho mais velho me chamou e disse: "Tio, achei um livro que você falou que leu quando criança e estava procurando por ele. Um que fala dos bichos no título...".
PIMBA! Eis que reencontrei meu saudoso e velho amigo, o livro "A Revolução dos Bichos" (de George Orwell), o qual li em 1985 com 12 anos de idade. Li duas vezes, gostei muito da história na ocasião e vejo o quão ela é atual no presente momento do Brasil e do mundo.
Já lia vorazmente a revista "Veja" bem antes disso, mas afirmo a vocês que meus pais nunca foram de partidos políticos. Votavam naquilo que seria mais a favor do capitalismo e em prol do desenvolvimento do Brasil - o que sempre exclui as opções PT e outras tralhas comunistas. Para falar a verdade, até a "Veja" hoje me preocupa quanto a sua atual isenção nas matérias publicadas, acho que tem se enamorado com o governo ultimamente. Isso seria o fim do foco da revista e do compromisso com a verdade.
Voltando ao assunto do livro, fiquei muito feliz de ter reencontrado o mesmo e justamente o MEU livro, lido tantos anos atrás... Nunca imaginei que o ele faria parte tão importante do meu caráter e das minhas convicções sociais e políticas atuais. Admito que inicialmente li por curiosidade do seu nome, "que diabos de revolução esses bichos fizeram e por quê?". Minha mãe sempre incentivou a leitura como instrumento cultural e meu pai fala até hoje que "conhecimento não ocupa espaço, o que você sabe aqui sabe no mundo todo". Meu pai tem absoluta razão quanto a isso, minha mãe também.
Este livro dei agora a minha filha, com atuais 10 anos de idade e já com muita bagagem anti-socialista e anti-comunista. O pequeno de 7 anos é outro educado nos mesmos moldes: só a meritocracia faz o mundo evoluir. Fiz uma dedicatória e espero que ela o guarde com carinho e futuramente passe a seus filhos, como fiz com ela. Este tipo de conhecimento deve ser passado de geração para geração, conhecimento não ocupa espaço!!!
O autor, George Orwell, nasceu na Índia em 1903, filho de britânicos a serviço naquele país. Faleceu aos 47 anos de idade em Londres, no ano de 1950. Nascido em família considerada burguesa, Orwell mudou de nome (batizado como Eric Arthur Blair) após combater pelo Império Britânico na Birmânia e se sentir horrorizado com os métodos brutais do imperialismo inglês.
Por volta de 1927, estava em Paris trabalhando como operário em diversas funções e intensificando seu contato com os trabalhadores. Orwell abandonou sua origem rica e optou por uma vida de "proletariado", com simpatia pelo Marxismo e socialismo. Lutou na Guerra Civil Espanhola (1936-1939) em 1937 pelo POUM (Partido Operário de Unificação Marxista), sendo ferido no mesmo ano e retornou para a Inglaterra.
Decepcionado com a rígida estrutura dos partidos socialistas (comunistas) fiéis à linha soviética (cuja pior parte ele nem viu, pois morreu em 1950...), voltou-se para um novo tipo de socialismo "independente". No livro aqui citado, Orwell retrata o que considerava o totalitarismo do regime socialista (utopia comunista), que segundo ele "traiu a revolução Bolchevique de 1917".
Quem ler o livro, receberá "meia mensagem" de um todo: a luta contra a tirania e o totalitarismo (socialista!!!), um sistema feito de mentiras, traições e terror. Para mim, nada além do que já sabia.
OK, e qual a outra metade? Orwell, pelo que vocês já notaram, era um "vermelho", um "socialista", um "comunista". A outra metade fica óbvia para quem sabe o que pregam, o que pretendem e o que fazem os membros desta "seita dos diabos" de gente que ainda mora no planeta terra: socialistas, comunistas e outros "istas" da mesma laia só querem enganar o povo para roubarem eternamente, enquanto dominam desde nossa cultura até os Supremos Tribunais do Poder Judiciário - para criarem sua "hegemonia ariana vermelha".
Para um socialista, é difícil enxergar que seu mundo utópico de 'igualdades e do fim da miséria" nada mais é do que a gigantesca máquina que na verdade move a corrupção, a ganância, o roubo, a mentira, o conluio, o crime organizado, a desinformação, o empobrecimento e a escravização do povo. Não existe "socialismo independente", não existe "socialismo light", não existe "neo-socialismo agora vamos ajudar o povo": existe um sistema baseado em mentir e repetir suas mentiras TODOS OS DIAS, como faziam Hitler e Goebbels na Alemanha Nazista (socialista!!!), enquanto uma classe dominante vive no Olimpo e os demais são achacados, atacados, humilhados e aterrorizados por quem se opõe ao "sistema que combate a pobreza".
Agradeço a "Eric Arthur Blair" pelo seu livro primoroso, que já nos meus 12 anos de idade abriu meus olhos. Seu alter ego, "George Orwell", continuo a achar um imbecil, um iludido, um "idiota útil" que não enxergou que sua utopia socialista é burra, falida, enganadora e ditatorial desde sua origem! Acreditar que "traíram a revolução Bolchevique" é o mesmo que acreditar que traficantes, por terem religião, nunca vão matar alguém em nome de seu "ofício". Socialistas são bandidos enganadores, e traficantes são assassinos. Sempre serão.
Talvez, se tivesse vivido mais uns 35 anos, veria as maravilhas modernas socialistas como Alemanha Oriental, Vietnã, Cambodja, Cuba e Coréia do Norte...
Viva a meritocracia, o trabalho, o capitalismo, a igualdade de direitos e deveres sem vitimização! A Justiça sem togados vendidos a empresários e políticos corruptos, a educação igual para todos e sem cotas raciais ridículas. Mais 500 anos e teremos nossa Revolução dos Bichos... Será?
Também li esse livro qdo era criança.
ResponderExcluirPau na PTzada!
Que 2016 seja um ano de muito sucesso para vc e sua familia.
Abraço
Pra todos nós!
ExcluirExcelente, HM! A Revolução dos Bichos é também um dos meus livros preferidos. Na minha adolescência eu li 1984 (a obra-prima de Orwell), e enlouqueci com a realidade! rsrsrs...
ResponderExcluirA história dos porcos é a mesma do Lula, o Bola de Neve brasileiro, dos "companheiros" e dos picaretas que tanto "odiava". Embora a obra tratou sobre a ascensão de Stalin, enfim, a história se repete (mas a força deixa a história mal contada).
Abraço!
Desculpa, quando disse "Bola de Neve", me referi a "Napoleão".
ResponderExcluirKKKK, eu entendi muito bem. Vc lembrou uma frase de uma música dos Engenheiros do Hawaii que eu gosto muito: a "a história se repete mas a força deixa a história mal contada...".
ExcluirÉ exatamente isso... Fidel e Pinochet tiram sarro de você que não faz nada, iê, iê...