S&P coloca rating dos Estados Unidos em perspectiva negativa
Por: Tainara Machado
18/04/11 - 10h25
InfoMoney
SÃO PAULO - A agência de classificação de risco S&P colocou o rating da dívida soberana norte-americana em perspectiva negativa, apesar de ter reafirmado a nota para a dívida sobera do país em AAA, mais alta na escala da agência, devido à "economia flexível a altamente diversificada do país".
O rating reflete ainda as vantagens da posição preeminente do dólar perante outras divisas e um histórico forte de política monetária prudente e com credibilidade. Por enquanto, avaliou Nikola Swann, analista de crédito da S&P, essas qualidades ainda pesam mais que os significativos riscos fiscais que o país enfrenta, mas podem não completamente ofuscar os riscos de crédito nos próximos dois anos.
"Mais de dois anos após o início da recente crise, coordenadores de política econômica dos Estados Unidos ainda não conseguiram concordar em como irão reverter a recente deterioração da situação fiscal do país e nem a pressão fiscal de longo prazo", disse Swann em nota. A S&P lembra que entre 2003 e 2009, o déficit do governo flutuou entre 2% e 5% do PIB (Produto Interno Bruto), nível já superior ao de outros países com nota AAA. No entanto, em 2009, a relação disparou para 11%.
Uma chance em três de corte
O plano para redução do déficit, conforme apresentado na última semana por Barack Obama, presidente dos EUA, visa reduzir a dívida federal em US$ 4 trilhões nos próximos 12 anos. Membros do Congresso, dominado por Republicanos, também advogam por uma redução em nível semelhante, de US$ 4,4 trilhões, embora com métodos diferentes.
Ambos os planos são vistos pela S&P como um "ponto de partida" para um processo que pode resultar em substancial e duradoura consolidação fiscal. "Isto dito, vemos o caminho para um acordo como desafiante, já que a diferença entre os partidos remanescem grandes. Há um risco significativo de que negociações no Congresso não atinjam nenhum acordo no médio prazo". A perspectiva negativa, segundo Swann, sinaliza que há uma chance em três de que o rating dos EUA venha a ser rebaixado nos próximos dois anos.
Caros amigos: se a bucha citada no texto acima realmente ocorrer, teremos uma magistral queda das ações na Bovespa, criando assim uma oportunidade ímpar de se comprar boas empresas com um enorme desconto (como foi em 2008). Sugiro manter os aportes mensais em ações com parcimônia no momento e buscar mais a Renda Fixa. Pretendo em Maio entrar na compra de Títulos do Tesouro, pré-fixados. Estou apenas aguardando a ata do COPOM com o novo aumento da taxa Selic. Repito: NÃO vou vender nada da minha Carteira, vou é comprar com desconto na hora certa (se ela realmente vier).
"Don`t Be Afraid..."
Quando meu balanceamento gritar para que eu compre, irei rebalancear (vender RF e comprar RV) Isso irá acontecer quando a proporção da minha grana estiver nos 40% RV e 60% RF aproximadamente.
ResponderExcluirMas realmente...gostaria de uma grana extra pra investir na bolsa agora...acho que está barata. Acho!
É isso ai amigo.
ResponderExcluirVamos esperar pra ver.
Tbem quero comprar papeis com descontos...he he he
Abraços.