OBS: A + (B)+ C + D = empréstimos + (BTC, Proventos de ações e FII) + RF (CBD/CRA/LC/LCA/LCI) + PP. A Previdência (PP) tem rendimento bimestral.
Janeiro: 3.000,00 + 3.113,29 + 8.768,73
Fevereiro: 3.000,00 + 3.038,06 + 3.502,44 + 9.109,53
Março: 3.000,00 + 3.139,65 + 5.213,74
Abril: 3.200,00 + 3.668,36 / 5.626,47 + 3.390,18 + 10.239,48
Maio: 3.200,00 + 3.819,52 + 4.762,21
Junho: 3.200,00 + 4.507,61 + 4.862,91 + 9.633,45
Julho: 3.200,00 + 4.554,95 + 5.936,03 + 10.000,00 (extra da minha empresa)
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TOTAL: 128.686,61 reais
Obs: Lembrando que os proventos da PP são contabilizados de 2 em 2 meses, nos meses "pares".
Somei os proventos da RF e dividi pelo valor do mês de Junho:
3.200,00 (A) + 5.936,03 (C) / 720.885,25 (RF total de Junho) = 1,26%. Melhorou em relação ao mês passado.
Mais um cálculo:
128.686,61 / 7 = 18.383,80 reais por mês são os atuais proventos da minha carteira em 2015! Número já é maior, mais uma vez, que a média de 2014 (16.913,22 reais). Com mais 1.616,20 reais / mês, eu chego na meta dos 20.000,00 reais de proventos mensais.
Metas sendo seguidas e logo alcançadas, graças a alocação em RF e FII (comprados com desconto, dei uma pausa na compra deles, estou a espera de alguma queda e vou aportar mais 50.000,00 reais). Ações, por enquanto, sigo quieto.
O aporte este mês foi pesado e deve seguir assim, graças ao aumento da minha renda pessoal em 25.000,00 reais por mês, com o contrato que fiz 2 meses atrás. Esta grana virou automaticamente "dinheiro para aportar", vivo como se ela não existisse, como se não tivesse adicionado este dinheiro mensal na minha vida. Isto, para mim, é frugalidade de verdade! Não é viver como pobre, na avareza, mas viver com menos do que se ganha e guardar uma parte todos os meses! Seja 5% ou 50%, mas guardar sempre.
Não sou judeu, não sigo o Talmud (que do ponto de vista religioso, tem aspectos racistas absurdos), mas a parte escrita na Babilônia (sim, o Talmud tem duas partes, uma mais antiga chamado Talmud de "Jerusalém" datada de 400 D.C. e a seguinte e mais completa, chamado de Talmud da "Babilônia", de 500 D.C.) cita a mais antiga dica de alocação financeira:
"A necessidade de investir de forma eficiente e diversificada não é exclusiva dos nossos tempos. Já os antigos sábios judeus refletiam sobre quais as formas de riqueza que deviam ser detidas por qualquer pessoa.
Algumas das principais leis e tradições judaicas foram compiladas no ano 500 D.C. no Talmud, que reúne 63 tratados legais, éticos e históricos. O Talmud inclui o mais antigo conselho de alocação financeira de que existe registro, escrito pelo rabi Issac bar Aha:
«A riqueza pessoal deve ser dividida em três partes: um terço deve ser investido em terrenos, um terço em negócio e mercadorias e o restante terço deve ficar disponível para utilização imediata» (adaptação do original aramaico – Talmud Bavli, Baba Mezi’a, 42a)
Para os antigos sábios judeus da Babilônia, a compra de terrenos agrícolas era inquestionavelmente o mais desejável dos investimentos. A procura excedia largamente a oferta. Existia uma percepção generalizada de que qualquer pessoa só era merecedora de crédito, junto de fornecedores e das autoridades fiscais, se detivesse um conjunto de terrenos.
No final do Império Romano, o estado da agricultura havia-se deteriorado de forma significativa. Muitos terrenos foram expropriados dos seus proprietários originais, que foram feitos escravos. Pelo contrário, o comércio era visto como a chave para a segurança económica, e foi através desta atividade que os judeus prosperaram nos séculos seguintes.
Não surpreende, assim, a preocupação de não deter toda a riqueza numa só classe de ativos. Na verdade, as regras não mudaram muito em 1.500 anos. Com as devidas adaptações ao mundo actual, o que o rabi Issac propõe é o investimento em 3 classes de ativos:
- Imóveis ("terrenos")
- Ações, Moedas e Metais (“negócios e mercadorias”)
- Renda Fixa (“disponível para utilização imediata”)"
Eis a primeira "dica" de asset allocation da história, aparentemente. Recomendo a vocês o livro "O homem mais rico da Babilônia" - para quem quer uma leitura agradável e ao mesmo tempo educadora financeira. Creio que o autor deste livro teve influências judaicas, até mesmo pelo título e pelos ensinamentos nele contidos. Enriquecer começa com trabalho e atitude mental, sua mente deve ser educada e treinada para tal. "Ler" é uma etapa primordial deste processo de enriquecimento, junto com o "trabalhar" e o "poupar".