HEAVY METAL Investidor

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Análise Fundamentalista da Eletropaulo - Site "Ação e Reação"

     Texto retirado do Site "Ação e Reação", umas das pérolas do "Valuation" brasileiro. Excelente Site, com análise de outras empresas também. Segue o "Rx" da Eletropaulo, postado há poucos dias:




"Eletropaulo: nenhum crescimento, muitos dividendos e moderado risco"

Código: ELPL4
Data Base: 13/05/11  
Preço da ação  PN: R$ 33,00 
Número de ações: 167,34 MM  
Ibovespa: 63235 Valorização em 2011: 3% (ex-dividendo) 
Último Resultado: 1o Trimestre de 2011Setor: Energia Elétrica Produtos/Serviços Principais: Distribuição de Energia Elétrica

 Apesar de deter concessão em uma área que concentra o maior PIB do Brasil, a Eletropaulo não apresenta expansão da receita ou do volume vendido de energia elétrico ao longo dos últimos 12 anos. A empresa ainda exibe prejuízos ou lucro próximo de zero em três dos anos deste período. Por outro lado, a ação oferece um yield de dividendo excepcional de mais de 16%.

 Estimamos um preço intrínseco na faixa de R$ 63,51, que representa um desconto de 48% com relação ao preço de mercado. Como as premissas usadas na avaliação são bastante conservadoras é nossa opinião que a ação da Eletropaulo oferece, apesar do risco moderado, uma opção atraente de investimento.

 Embora haja perspectiva de bons retornos médios em forma de altos dividendos recomendamos um horizonte de investimento de longo prazo (3-5 anos) para suavizar os efeitos de prováveis sobressaltos como a revisão para baixo das tarifas ou o reconhecimento da dívida junto à Eletrobrás.

Introdução

Eletropaulo na cabeça
 Desde março de 2010 a Eletropaulo tem encabeçada nossa lista das 100MAIS. Pouco a vontade no setor, temos evitado analisar a empresa. Mas agora, com a distribuidora paulista de energia elétrica aparentemente oferecendo um yield de dividendo em excesso de 16% e um P/L em torno de 4,3x, fica difícil ignorá-la.

 Parece claro que a forte regulamentação do setor é um fator nessa oferta de abundância mas o risco apresentado pela concessionária da maior área industrial, comercial e residencial do país é tão alto assim? Aplicamos nossas ferramentas rudes à tarefa de tentar obter uma resposta.

 Com pouco tempo a nossa disposição, não é nossa intenção investigar o negócio da empresa em detalhe. Vamos deixar para outra oportunidade uma análise, por exemplo, das tendências do mercado da Eletropaulo e das razões da estabilidade deste mercado ao longo de mais de uma década.

Tabela de Dados



Breve História da Empresa


Controle triplamente naturalizado
1981 - Embora a empresa original tenha sido fundada em 1912 por canadenses, sua história moderna começa em 1981 com a aquisição pelo Governo de São Paulo de seus ativos paulistas e a denominação da empresa resultante de Eletropaulo Eletricidade de São Paulo.

1995 - Em preparação pela privatização a empresa é cindida de novo, dando origem a quatro empresas: a geradora EMAE, a transmissora EPTE a distribuidora EBE e a distribuidora Eletropaulo Metropolitana, o objeto deste estudo.

1998 - A Eletropaulo Metropolitana é privatizada, sendo adquirida pela Lightgás sob o controle da AES Corporation, Houston Industries Energy (atual Reliant Energy), CSN e Eletricité de France (EDF).

2001 - Após a aquisição das ações de sócios, o controle passa a ser exclusivamente da americana AES e a empresa passa a se chamar AES Eletropaulo.

2003 - Após a reestruturação das dívidas da empresa com a ajuda do BNDES, a Eletropaulo passa a ser controlada, indiretamente, pela Cia Brasiliana de Energia de cujas ações a AES detem 50% mais uma ação e o BNDES 50% menos uma ação.

Controle e Administração

Cadeia de controle
 Como vimos na Breve História, a Eletropaulo é controlada indiretamente pela Cia Brasiliana de Energia, empresa da qual a AES detém 50% mais uma ação e o BNDES 50% menos uma ação. Completando a cadeia de controle, a Brasiliana possui 98,26% do capital da empresa AES Elpa que, por sua vez, detém 77,81% das ações ordinárias da Eletropaulo. 
O presidente da empresa é Britaldo Pedrosa Soares.


Últimos Resultados

Ano de 2010

Efeitos não recorrentes
 Impulsionada por crescimento de 5,0% no volume de energia distribuída, e um aumento médio de tarifa de 8,0% a partir de julho, a receita da empresa avançou 10,4% em 2010. 
Como o custo de vendas subiu somente 5,8% e as despesas operacionais - beneficiadas por reversão de despesas assumidas pela Fundação CESP - caíram, houve um pulo de 16,5% no lucro líquido. Sem a queda de 61,9% na receita líquida financeira e o aumento de 70,7% nos tributos o impacto teria sido ainda maior. 
Além da reversão de despesas mencionada é claro que a disparidade entre os aumentos na receita e no custo de vendas não pode ser considerado um efeito recorrente.





Primeiro Trimestre de 2010

Fatores sazonais
 Houve aumento de receita de 7,2% com relação ao primeiro trimestre de 2010. De novo, a melhora se deve a uma combinação de consumo maior e ajuste positivo de tarifas. Como o custo de vendas e despesas operacionais cresceram somente 5,6% no período, o resultado foi um pulo de 26,4% no lucro líquido. Mesmo assim, influenciado por fatores sazonais este lucro ficou cerca de 16% abaixo do lucro trimestral médio de 2010. Ainda houve um aumento nos tributos que foi compensado por uma redução nas despesas financeiras líquidas.

Negócio

Maior da América do Sul
 A AES Eletropaulo, maior distribuidora de energia elétrica da América do Sul, fornece energia elétrica a 24 municípios da região metropolitana de São Paulo, incluindo a capital. A concessão da empresa engloba 4.526 km², sendo caracterizada por alta densidade e concentração dentro de seus limites do maior PIB do Brasil. 
A Eletropaulo opera 149 subestações além de malha de cabos aéreos e subterrâneos de distribuição e subtransmissão de mais de 45 mil quilômetros. 
O Contrato de Concessão de Distribuição de Energia Elétrica foi assinado em 15 de junho de 1998 e tem prazo de duração de 30 anos.






Contencioso com Eletrobrás


R$ 1,1BI em discussão

 O contencioso trata de um empréstimo obtido pela estatal Eletropaulo Eletricidade de São Paulo pré-cisão junto à Eletrobrás. A "discussão judicial", iniciada em 1988, envolve questionamentos relativos à periodicidade da correção monetária aplicável (anual ou mensal) e as responsabilidades, entre as empresas cindidas, pelo pagamento do saldo devedor dela decorrente. 
Como os assessores legais da Eletropaulo ainda consideram como "possível" uma decisão favorável no processo a empresa ainda não fez nenhuma provisão. O valor total em discussão, já atualizado, é de R$ 1,1BI.




Análise de Múltiplos

Alerta de sempre
 Como sempre, alertamos que a Tabela de Dados é sujeita a todo tipo de distorção, com destaque para os efeitos da inflação e das variações cambiais. Aqui estamos mais interessados em tendências e ordens de grandeza do que números precisos. Para facilitar a comparação com o período anterior, usamos "dólares ajustados" (explicados em nota abaixo da Tabela) para os anos a partir de 1999, fortemente impactados pela desvalorização. Não 
se deve atribuir importância excessiva à previsão de lucro para 2011, feita parcialmente por computador.



Descontos: pequenos relativos ao passado, ...

 Devido à dispersão dos lucros ao longo dos 12 anos mostrados na Tabela de Dados, concentramos nos indicadores dos últimos 5 anos. Mesmo neste período as distorções causadas pela adoção das normas contábeis do IFRS a partir de 2009 dificultam comparações. 
Apesar das limitações mencionadas fica clara a melhora no retorno sobre patrimônio líquido ao longo de 5 anos. Mesmo assim, tanto o atual preço/lucro quanto o atual preço/patrimônio líquido estão abaixo das suas médias do período. Mas devemos tomar cuidado porque o preço da ação teve forte queda após o pagamento recente de dividendos de R$ 5,20 por ação.






 Trazendo os dividendos de volta ao preço temos P/L de 4,9x e preço/patrimônio líquido de 158%, cifras menos atraentes mas ainda abaixo das médias de 5 anos de 6,9x e 168%, respectivamente. 
Embora tenha havido boa melhora de margem líquida, os indícios dos últimos 3 anos do período sugerem que um patamar tenha sido atingido.






 Destacamos o yield de dividendo fabuloso de 16,5%. De fato, a porcentagem, calculada com payout de 70,8%, é conservadora. Usando o payout próximo de 100% evidenciado nos últimos 4 anos obtemos o yield estupendo de 23%! 
A posição financeira é muito tranquila, bem diferente dos anos 2003-2005.



... moderados relativos ao "setor", ...

 Em vez de comparar os indicadores da Eletropaulo com as médias de seu setor, é conveniente compará-los com os da distribuidora Coelce que, apesar de ter um terço da receita, possui características semelhantes. Embora a empresa menor tenha retorno sobre patrimônio parecido e posição financeira menos robusta, seu preço/lucro (pré-dividendo) é 18% mais caro e seu preço/patrimônio líquido (pré-dividendo) 17% mais caros que os indicadores da Eletropaulo.

... e imensos relativos à base

 Comparando as médias dos indicadores das duas distribuidoras com as médias de nossa base de dados constatamos que o retorno sobre patrimônio é 78% acima da base, o P/L e preço/patrimônio líquido 61% e 32% menores, e o yield 4,7 vezes maior! Os descontos oferecidos pelo P/L e preço/patrimônio líquido da Eletropaulo sozinha são, respectivamente, 64% e 37%.

Yield da base vezes 5

 Em resumo, os indicadores de mercado da Eletropaulo mostram pequenos descontos sobre os anos recentes e moderados descontos sobre os indicadores atuais da Coelce. Em relação às médias de nossa base de dados os descontos apresentados pelas duas empresas são imensos. A grande atração da Eletropaulo, no entanto, é seu yield de dividendos que é 5 vezes o yield médio de nossa base de 125 empresas.

Cálculo do Valor Intrínseco

Lucro base conservador?

 Levando em conta os fatores não recorrentes mencionados na análise dos resultados de 2010, e a possível redução de tarifa na revisão periódica programada para o segundo trimestre deste ano, resolvemos estabelecer inicialmente, como lucro base, 85% do lucro efetivo de 2010. Dá R$ 1.146MM.


Nenhuma expansão


 Não observamos nenhuma expansão significativa nos registros de 12 anos exibidos na Tabela de Dados, nem nas receitas nem no volume da energia faturada (não entendemos os dados de volume de energia de 2009 e 2010). Devido à dispersão dos dados, o registro de lucro do período não permite a identificação de tendências.

 Os dois anos de prejuízos observados no período não suscitam grande preocupação. O resultado negativo de 2002 se deve ao programa de racionamento imposto pelo governo. O prejuízo de 2005, envolvendo forte aumento no custo de vendas, é atribuído pela empresa a efeitos não recorrentes. 
Baseado no desempenho histórico das receitas e do volume de energia faturado nossa premissa para crescimento de lucro, tanto de 10 anos quanto de perpetuidade, é de 0%.






Payout chutado

 Consideramos arriscado adotar como payout a média dos últimos 4 anos de mais de 100%. Afinal é muito fácil mudar a política de dividendos de um momento para outro perante maior necessidade de fundos. Então vamos chutar um payout perpétuo de 70%.

Margem de segurança entre 81% a 105%

 Usando 7,1% como a taxa de desconto obtemos um preço intrínseco de R$ 67,52 reais, 105% acima do preço de mercado de R$ 33,00. Se baixarmos o lucro base, adotando 80% do lucro efetivo de 2010, ou R$ 1.078MM, o preço intrínseco cai para R$ 63,51 e a margem de segurança para 92%. E com 75% do lucro de 2010, ou R$ 1011MM, obtemos preço intrínseco de R$ 59,57 e margem de 81%.

Tabela de Premissas e Resultados


Discussão


Análises convergem


 Os descontos estimados pela Análise de Múltiplos (64% no caso do P/L) e pelo Cálculo do Valor Intrínseco (48%) são da mesma ordem de grandeza.

Riscos e descontos


 Dada à natureza não cíclica do segmento de distribuição, e a pouca variação dos indicadores de investimento da Eletropaulo e Coelce nos últimos anos, concluímos que o desconto exibido pelas empresas com relação ao mercado é estrutural e se deve ao risco regulatório. Quanto ao desconto adicional oferecido pela Eletropaulo com relação ao da Coelce, há pelo menos duas possíveis explicações: o risco apresentado pelo contencioso com a Eletrobrás; e o melhor registro de rentabilidade histórica oferecido pela distribuidora menor.

Retornos do investidor parecidos


 Aliás, é interessante voltar à comparação da Eletropaulo com a Coelce. As duas empresas se destacam por seus altos yields de dividendos nos últimos anos, com o da Eletropaulo se sobressaindo. No entanto, enquanto a Coelce apresenta razoável expansão de receita e lucro ao longo dos últimos 12 anos, a receita da Eletropaulo ficou praticamente estacionária.


 De fato, somando o yield e o crescimento das duas empresas, temos, pela Fórmula de Gordon, retornos para o investidor muito parecidos. A situação se repete no cálculo do valor intrínseco: embora a Eletropaulo apresente vantagem, os dois papeis apresentam margens de segurança da mesma grandeza e não muito distantes de 100%. E ambas as empresas enfrentam prováveis revisões tarifárias negativas na segunda metade deste ano.


Posição financeira divergente


 Mas há diferenças. Ultimamente, os investidores na Coelce tiveram que esperar por mais de um ano depois do fim do ano contábil para receber os dividendos. Há diferenças, também, na posição financeira das duas empresas, com os indicadores da Coelce apresentando bem menos robustez que os da Eletropaulo - explicando, talvez, a demora no pagamento de dividendos pela primeira.


Dependência de dividendos


 Por um lado, preferimos uma empresa cujo retorno para o investidor depende mais do crescimento do que da política de dividendos, facilmente alterada. Por outro, não achamos razoável esperar mais de um ano para receber dividendos.


Quantificação dos riscos



 É difícil quantificar o risco apresentado pela revisão quadrienal de tarifas programada pelo segundo semestre. Em 2011, pelo menos, o estrago de uma revisão para baixo seria pequeno porque as novas tarífas só deveriam ser implementadas nos últimos meses do ano. E, tomando uma possibilidade extrema, estimamos que uma queda de 10% no lucro a partir de 2012 seria facilmente absorvida pela premissa de um lucro base equivalente a 80% do lucro efetivo de 2010.




 O risco advindo do contencioso com a Eletrobrás (ver Seção sobre o assunto) também é difícil de dimensionar. Por exemplo, o parcelamento da dívida potencial de R$ 1,1BI, próximo do atual lucro anual da Eletropaulo, ao longo de 10 anos não comprometeria seriamente o retorno do investidor (embora inicialmente dobrasse a dívida líquida da empresa).


 Considerando todos os pros e contras resolvemos adotar como cenário mais provável o conjunto de premissas "B" na Tabela de Premissas na seção anterior. Observamos que a premissa de lucro base adotada, representa 29% do patrimônio líquido do fim de 2010, muito próximo, portanto, do retorno médio dos últimos 5 anos de 28%.

Conclusões e Recomendação

 Apesar de deter concessão em uma área que concentra o maior PIB do Brasil, a Eletropaulo não apresenta expansão da receita ou do volume vendido de energia elétrica ao longo dos últimos 12 anos. A empresa ainda exibe prejuízos ou lucro próximo de zero em três dos anos deste período. Por outro lado, a ação oferece um yield de dividendo excepcional de mais de 16%.

 Tanto a Análise de Múltiplos quanto o Cálculo do Valor Intrínseco sugerem que a ação da empresa oferece um desconto próximo de 50%. Embora atribuamos parte importante deste desconto à combinação do risco regulatório e risco advindo do contencioso com a Eletrobrás, avaliamos que o desconto sobreestima o tamanho do risco. 
Enquanto a empresa não crescer, praticamente todo o retorno oferecido ao investidor vem em forma do generoso yield de dividendos. Como é fácil alterar a política de dividendos isso representa outro fator de risco.





 Estimamos um preço intrínseco na faixa de R$ 63,51, que representa uma margem de segurança de 92%. Como as premissas usadas na avaliação são bastante conservadoras é nossa opinião que a ação da Eletropaulo oferece, apesar do risco moderado, uma opção atraente de investimento.

 Embora haja perspectiva de bons retornos médios em forma de altos dividendos recomendamos um horizonte de investimento de longo prazo (3-5 anos) para suavizar os efeitos de prováveis sobressaltos como a revisão para baixo das tarifas ou o reconhecimento da dívida junto à Eletrobrás.

 A posição financeira da empresa está tranquila e aguentaria o impacto da perda do contencioso com Eletrobrás.


 Nota Importante: De acordo com nossa política de transparência, informamos que o responsável por Ação&Reação administra uma carteira que detém uma posição da Eletropaulo.


Link: Site Ação e Reação



sexta-feira, 20 de maio de 2011

Valor Atual da Carteira HEAVY METAL - Maio de 2011 (D.C.)

 Descrição dos valores dos ativos da Carteira HM na presente data, 01/06/2011:

1- Ações: 770.554,00 reais.

2- Fundos Imobiliários: 279.460,50 reais.

3- Previdência Privada: 216.736,31 reais.

4- Empréstimo a 1% ao mês: 120.000,00 reais.

TOTAL: 1.386.750,81 reais


 *Proventos recebidos: 2.319,40 (FII) + 1.200,00 reais (empréstimo) + 33.895,70 (proventos de ELPL4, PETR4 e CSNA3) = 36.306,51 reais. Já reapliquei todo este valor em novas compras para a Carteira HM.

- Março de 2011: Carteira HM estava em 1.244.801,00 reais.
- Abril de 2011: Carteira HM estava em 1.340.805,17 reais
- Maio de 2011: Carteira HM está em 1.386.750,81 reais

 Passarei a colocar a atualização da minha carteira todo primeiro dia do mês, no mesmo dia em que todo o resto do planeta Terra também o faz! Rssss...  Sugestão dada pelo amigo "Investidor Defensivo" e aceita de imediato. 


Os aportes vieram de três fontes:

A- 36.306,51 reais (Juros + JCP + Dividendos supracitados).
B- 0,00 reais (venda coberta de opções).
C- 44.836,49 reais (dinheiro novo).
TOTAL: 81.143,00 reais.

 No dia 19/05/2011, havia uma queda de 77.682,50 reais em relação ao mês anterior, pois somei a desvalorização em relação ao mês anterior (queda de 19.349,50 reais) e os aportes feitos até a data citada (58.333,00 reais). Isso dava uma desvalorização de 5,79% da Carteira HM até então.

 Na presente data (01/06/2011), ainda há uma Desvalorização da Carteira HM em Maio. O cálculo feito leva em conta que, somando-se os aportes efetuados (81.143,00 reais) com o valor da Carteira em Abril/2011 (1.340.805,17 reais), eu deveria ter hoje um total de 1.421.948,17 reais. Meu atual valor é de 35.197,36 reais menor que isso, o que dá uma desvalorização de 2,48%.

É evidente que, mais uma vez, a maior força desta desvalorização foi devida principalmente ao precipício em que caiu PETR4.

 Os FII deram um rendimento líquido de 0,92%, queda de 0,11 pontos % em relação ao mês anterior. Entrou na Carteira HM uma nova ação (DROG3). PETR4, que caiu mais de 4 reais por ação  nos últimos dias deu uma detonada na carteira. Mas Renda Variável é isso aí, quem não suporta o regaço, não deve entrar! Maré tá cor de sangue, hora em que algumas pechinchas podem começar a aparecer...


 Segue a "Pizza da Mama" com as porcentagens dos ativos da Carteira HM:










"Sharpen your Axe... The Blood River Will Run!!!"


sábado, 14 de maio de 2011

Lucro da Eletropaulo BOMBA no 1 Trimestre de 2011

 Segue o excelente resultado da Eletropaulo (ELPL3 e ELPL4) no Primeiro Trimestre de 2011. Sugiro aos amigos carinho com este ativo, tenho comprado sempre que possível e se o mesmo seguir neste "toque de caixa" nos lucros,  pode pagar entre 3 a 5 reais de proventos novamente na próxima vez que a ação ficar ex-proventos.











terça-feira, 10 de maio de 2011

PROTESTO: Brasil, aqui VOCÊ é o palhaço!!!

Caso VALE: troca de presidente refere-se a fatos investigados na SEC e no FBI há mais de 5


 Enquanto o mercado observou a troca de comando da VALE, sob os holofotes de influência ou não do Ministro Guido Mantega, da interferência ou não do ex-presidente Lula ou mesmo dos Presidente do Bradesco ou da PREVI, poucos investidores nacionais e internacionais perceberam a realidade envolvida. 


 As circunstâncias que envolveram a saída do Presidente Roger Agnelli e a posse do Dr. Murilo Ferreira revelam algo muito mais sério. Conforme já vem sendo investigado, desde de 2008, em processos na SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) sob os nºs 676.560.200, 323.950.536. e 207.648.893.4; na NYSE (Bolsa de Valores de Nova Iorque) nº 676.560.196 e no FBI, existem provas definitivas de que o Brasil é um mercado perigoso e pouco confiável. Os players brasileiros estão organizados de maneira que violam regras internacionais, em que pese estarem inseridos em negócios e bolsas globais.

 O problema não é quem manda na VALE, mas sim o fato incontroverso de que a maior parte dos negócios feitos a partir da BOVESPA, ou mesmo as fusões e incorporações internacionais abrangendo grandes empresas brasileiras envolvem, 90% das vezes, mais de U$ 250 bilhões administrados pelos 34 maiores fundos de previdência privados do Brasil, entre eles PETROS, PREVI, FUNCEF, mais os Fundos de Investimento em Ações dos clientes da Caixa Econômica Federal (aprox.U$ 90 bilhões), os Fundos de Investimento em Ações do Banco do Brasil (aprox. U$ 120 bilhões) e os fundos de participações organizados pelo BNDESPAR e pelo BNDES (com mais de U$ 150 bilhões de capital e participações) - fonte: denúncia no TCU sob o nº 027.703/2008-5).

 Citadas entidades têm seus diretores e presidentes escolhidos por não mais do que seis pessoas justo posicionadas no Brasil. E pasmem, estas mesmas pessoas ainda escolhem os Presidentes e Diretores das mais de 20 empresas do Grupo "Privado" Eletrobras, das mais de 30 empresas que compõem o Grupo "Privado" Petrobras, escolhem os bancos responsáveis pelo bilionário negócio de emitir ações e ADRs do Banco do Brasil, Petrobras e Eletrobras; além de escolherem os presidente e diretores do BNDES e BNDESPAR, também definem o volume de financiamento e de participação societária, no Brasil e no exterior quanto a negócios das mais importantes empresas do mundo, tais como: OI BRASILTELECOM, VALE, JBSFRIBOI, BRASIL FOODS, EMBRAER, EMBRATEL, AMBEW-INTERBEW.

 Todo este poder estruturado não vem a público, exceto quando ocorre mudanças como a da VALE. De regra, tudo sequer é comentado, não merecendo notas por parte de auditorias ou mesmo dos órgãos de fiscalização. Afinal, o mesmo centro de poder também escolhe os Diretores e Presidente da CVM - Comissão de Valores Mobiliários e do Banco Central do Brasil, órgãos que a todos deveria fiscalizar.

 O fato preocupa não pela VALE ou por seu ex-presidente, mas sim pelo seguinte aspecto: caso este grupo de pessoas, empresas e bancos sintam-se tentados em ajudar um ao outro, será que estarão agindo com "conflito de interesses"? E pior: e se as pessoas citadas resolvessem revelar uns aos outros suas intenções e segredos, mesmo que de boa fé, estarão violando regras de "Chinese Wall" e suas ideias podem ou não definir ou criar movimentos que estabeleçam o preço de ações e commodities de forma não natural? E quando se reúnem e organizam ou não fusões/incorporações ou serão TAG ALONGS? Basta não ser público! Se ocorrer esta hipótese, estarão cometendo crimes financeiros ou simplesmente manipulando preços e mercado? É muita dúvida acessória para um mercado de "risco".

 A preocupação agiganta-se ainda mais quando se considera o fato de que os negócios realizados por empresas e investidores brasileiros despontam com peso nas Bolsas de Valores que compõe o sistema NYSE/Euronext. VALE, AMBEV, JBS FRIBOI, PETROBRAS, ELETROBRÁS, OI BRASILTELECOM e BRASILFOOD, por ex., são as maiores multinacionais do mundo em seus setores de atuacão.

 Assim, quando os diretores dos citados bancos, dos 34 maiores fundos de previdência privados do Brasil (que administram os recursos de seus clientes aplicados em fundos de ações), do BNDES, do BNDESPAR resolvem, estruturadamente, aplicar recursos em ações ou participar de fusões e incorporações, que envolvem os grupos empresariais, os quais estão ligados por um centro de gestão e financiamento comum, é necessário esclarecer ao mercado que estes estão agindo organizadamente, sem nenhuma fiscalização, isenta de conflito de interesses e utilizando mais de 400 bilhões de dólares em dinheiro e estruturas patrimoniais que ultrapassam 200 bilhões de dólares.

 Sem explicar como isto ocorre, sempre haverá suspeita de "conflito de interesses", violação as regras de "Chinese Wall", "Falta de Transparência" e "ausência de fiscalização imparcial". Em território estrangeiro, principalmente nos mercados diretos e de derivativos organizados em torno das operação da Bolsa de New York, tais circunstâncias, presente ou ausente a má fé, são consideradas práticas de crime por força das leis Securities Exchange Act, Sarbanes Oxley- SOX e Dodd-Frank Act.

 Édison Freitas de Siqueira

Presidente do Instituto de Estudos dos Direitos do Contribuintes

efs_artigos@edisonsiqueira.com.br
www.edisonsiqueira.com.br

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/caso-vale-troca-de-presidente-refere-se-a-fatos-investigados-na-sec-e-no-fbi-ha-mais-de-5/54200/


terça-feira, 3 de maio de 2011

Lucro da CSN sobe 38% no primeiro trimestre de 2011

Lucro da CSN sobe 38% no 1º trimestre e soma R$ 447 milhões.


São Paulo - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) registrou lucro líquido de R$ 447 milhões no primeiro trimestre de 2011, valor 38% maior que o do mesmo período do ano passado. Na comparação dos dois intervalos, a receita líquida da siderúrgica subiu 19%, para R$ 3,185 bilhões. A geração de caixa medida pelo Ebitda também cresceu 19%, para R$ 1,289 bilhão.








O quê acontece com a ação quando fica "Ex-dividendos"?

 Assunto simples, mas interessante. Lembro também que as opções sofrem igualmente o desconto dos proventos pagos pela ação, no dia em que a mesma se torna "Ex-dividendos" (ou "Ex-juros" sob capital póprio).


Investidor deve conhecer como ações são ajustadas na distribuição de proventos

Por: Equipe InfoMoney
27/08/07 - 19h00
InfoMoney

SÃO PAULO - A popularização de chats e fóruns financeiros na internet - com diversos investidores interagindo sobre alternativas de investimento - é uma importante ferramenta para a disseminação de dicas e conteúdo educacional neste segmento. Porém, muitas vezes a diferença significativa de conhecimentos entre os usuários pode gerar confusões.

 Isso ocorre principalmente quando são discutidos temas que são simples para quem já tem alguma experiência no mercado, mas que podem parecer mais difíceis para os iniciantes. Estes últimos, muitas vezes, tomam decisões equivocadas em função da falta de entendimento de algumas definições básicas.

Proventos: dúvidas existem

 Uma das situações em que isso acontece é quando existe distribuição de proventos (dividendos ou juros sobre capital próprio). O fato de uma ação distribuir dividendos significativos pode ser encarado, algumas vezes erroneamente, como motivo para comprar uma ação para rapidamente receber este benefício.

 Uma questão que alguns investidores podem não ter ciência é que as cotações de uma ação tendem a sofrer um ajuste após a ação passar a negociar "ex", ou seja, após os proventos terem sido alocados ao investidor.

 Para quem não conhece, existe uma data, chamada "data com" que é aquela na qual o investidor deve estar de posse da ação para receber os proventos. Após esta data, as ações ficam "ex", o que significa que os proventos já foram alocados. Ou seja, quem comprar após a data "com" já não terá mais direito aos dividendos.

Exemplo prático

 Vamos imaginar o caso de uma ação que vale R$ 100,00 e que tem proventos de R$ 10,00 previstos, com data "com" fixada para a próxima sexta-feira. Isso significa que quem estiver de posse das ações no fechamento do pregão de sexta-feira terá direito a receber os proventos em dinheiro em sua conta corrente, em uma data ainda a ser determinada (não confunda data "com" com data de pagamento).

 O que acontece com a ação na segunda-feira? Em geral, as ações passam por um ajuste, já que não são mais negociadas com o benefício de proventos. Ou seja, seu valor passa a ser menor, já que a parcela referente aos dividendos já foi alocada. Para entender melhor, é mais fácil imaginar que a ação, antes da data "com", era composta por duas partes distintas.

 A primeira parte correspondia aos proventos, ou seja, R$ 10,00. Este valor, como você pode imaginar, não varia, já que corresponde à "promessa" da empresa alocar R$ 10,00 por ação de seus lucros para seus acionistas. Já a segunda parte, ou a ação propriamente dita, equivalia à diferença entre o valor total (R$ 100,00) e o valor do dividendo (R$ 10,00), ou seja, R$ 90,00.

Qual o valor após o ajuste?

 Com este exemplo, fica fácil entender qual será o valor ajustado da ação a partir da segunda-feira. Como a parte referente aos dividendos já foi distribuída, restou a parte que efetivamente equivale à ação, ou seja, R$ 90,00. O valor ajustado de fechamento da sexta-feira, portanto, passará a ser R$ 90,00, contra um valor "nominal" (que incluía os proventos) de R$ 100,00 que foi registrado no pregão.

 Pode parecer estranho que o preço de fechamento do pregão de sexta-feira mude de R$ 100,00 (após o pregão de sexta-feira) para R$ 90,00 (a partir da abertura de segunda-feira), mas é assim mesmo que ocorre, pois a parte referente ao dividendo é excluída.

 Este ajuste, inclusive, pode ser aplicado para toda a série histórica da ação, permitindo que a cotação atual seja comparada corretamente com valores passados. Caso contrário, ficaria a impressão de que a ação fechou a sexta a R$ 100,00 e abriu a segunda a R$ 90,00, uma perda de cerca de 10%. Mas esta perda, na verdade, não ocorreu, pois o valor nominal da ação caiu, porém a diferença foi alocada na forma de proventos.

Cuidado com o ajuste

 Entender como funciona este ajuste pode evitar um erro básico que, às vezes, é cometido por investidores iniciantes. Caso o ajuste não ocorresse, seria muito fácil ganhar dinheiro. Bastaria comprar a ação a R$ 100,00 no meio do pregão da sexta-feira, receber o dividendo de R$ 10,00 e vender a mesma ação a R$ 100,00 no início do pregão de segunda. Um ganho de 10% sem esforço!

 Como o mercado se ajusta, a possibilidade deste ganho "fácil" não existe. Na verdade, isso mostra que existem duas formas básicas de ganhar com proventos: posicionamento de longo prazo na ação, se beneficiando de um fluxo de proventos, ou ter a sorte de comprar o papel pouco antes de um anúncio inesperado de proventos, o que geralmente acaba puxando para cima as cotações.




"No Free Lunch, My Friends!"


Movimentação Financeira - Carteira HM MAIO/2011

1- Dia 02/05/11:
- Compra de 100 DROG3 por 11,43 reais (novata na Carteira HM).
- Compra de 200 ELPL4 por 32,55 reais.


2- Dia 03/05/11:
- Compra de 100 DROG3 por 11,35 reais.
- Compra de 100 CIEL3 por 11,99 reais. 

3- Dia 04/05/11:
- Compra de 100 CSNA3 por 22,82 reais.
- Compra de 100 BBAS3 por 27,95 reais.

4- Dia 05/05/11:
- Compra de 100 CSNA3 por 22,88 reais.


5- Dia 06/05/11:
- Compra de 100 DROG3 por 11,66 reais.

6- Dia 09/05/11:
- Compra de 200 CSNA3 com PM de 22,75 reais.
- Compra de 100 ELPL4 por 31,65 reais.

7- Dia 11/05/11:
- Compra de 100 ELPL4 por 30,99 reais.

8- Dia 12/05/11:
- Compra de 200 ELPL4 com PM de 31,79 reais.
- Compra de 100 CSNA3 por 22,60.


9- Dia 13/05/11:
- Compra de 100 CIEL por 12,87 reais.

10- Dia 15/05/11:
- Previdência Privada no HSBC, aporte de 1.500,00 reais.


11- Dia 16/05/11:
- Compra de 100 CSNA3 por 22,24 reais.
- Compra de 100 ELPL4 por 33,20 reais.


12- Dia 18/05/11:
- Compra de 100 BBAS3 por 27,28 reais.
- Compra de 100 ELPL4 por 32,51 reais.

13- Dia 19/05/11:
- Compra de 100 BBAS3 por 27,29 reais.
- Compra de 100 ELPL4 por 32,78 reais.


14 - Dia 23/05/11:
- Compra de 100 BBAS3 por 27,18 reais.
- Compra de 100 ELPL4 por 33,05 reais.
- Compra de 100 CIEL3 por 12,51 reais.
- Compra de 100 CSNA3 por 21,86 reais.


15 - Dia 25/05/11:
- Compra de 60 CIEL3 por 13,30 reais.


16- Dia 26/05/11:
- Compra de 100 DROG3 por 10,95 reais.
- Compra de 100 CSNA3 por 21,95 reais.
- Compra de 1000 cotas de FFCI11 por 1,68 reais.


17- Dia 27/05/11:
- Compra de 10 cotas de NSLU11B por 209,50 reais.

18- Dia 31/05/11:
- Compra de 100 CSNA3 por 21,88 reais.
- Compra de 1000 cotas de FFCI11 por 1,69 reais.
- Compra de 500 WHRL3 por 3,35 reais.
 
Atual saldo de Compras/Vendas/Aportes:

COMPRAS: 32.286,00 (ELPL4) + 4.539,00 (DROG3) + 4.535,00 (CIEL3) + 20.173,00 (CSNA3) + 10.970,00 (BBAS3) + 3.370,00 (FFCI11) + 2.095,00 (NSLU11B) + 1.675,00 (WHRL3) = 79.643,00 reais. 

VENDAS: 0,00 reais.

APORTES:  1.500,00 reais na Previdência Privada.

TOTAL: 81.143,00 reais de aportes feitos em Maio de 2011, até dia 23. Recebidos até agora 36.306,51 reais dos proventos de ELPL4, CSNA3, BBAS3, PETR4, FII e do Empréstimo a 1%. Ainda estão provisionados 1.972,08 reais de proventos a receber em 2011 de PETR4, sem data definida para sair (até nisso a PETR4 é um lixo). Todos os proventos  recebidos eu já transformei em novas ações. Portanto, coloquei 44.836,49 reais de dinheiro novo na Carteira HM este mês. Bolsa "NERVOSA", hora de boas escolhas e de ter calma.





"Construct your Future... the Time is Now"

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Valor Atual da Carteira HEAVY METAL - Abril de 2011 (D.C.)

 Descrição dos valores dos ativos da Carteira HM na presente data, 19/04/2011:

1- Ações: 726.939,00 reais.

2- Fundos Imobiliários: 279.537,00 reais.

3- Previdência Privada: 214.329,17 reais.

4- Empréstimo a 1% ao mês: 120.000,00 reais.

TOTAL: 1.340.805,17 reais.


 *Proventos recebidos: 2.341,94 (FII) + 1.200,00 reais (empréstimo) + 4.234,11 (proventos de CIEL3 e PETR4) = 7.776,05 reaisEste valor foi todo reaplicado em novas compras para a Carteira HM.

 No mês de Março a Carteira HM estava em 1.244.801,00 reais, portanto houve um aumento de 96.004,17 reais. Esse valor expressivo é devido mais aos aportes feitos (85.098,00 reais) que à valorização dos ativos em carteira (10.906,17 reais). Os aportes vieram de três fontes:

A- 7.776,05 reais (Juros + JCP + Dividendos supracitados).
B0,00 reais (venda coberta de opções).
C- 77.321,95 (dinheiro novo).
TOTAL: 85.098,00 reais.

 Para não haver erro no cálculo da valorização da CHM, só colocarei os valores dos aportes feitos e dos proventos recebidos entre 20/03/11 e 19/04/11 - um cuidado fundamental para evitar falsos valores.

 Em percentuais, a Valorização Bruta da Carteira HM (aportes + alta dos ativos em carteira) foi de 7,71%, sendo evidente que mais uma vez a força "bruta" desta valorização foi devida principalmente aos aportes feitos. Excluindo os aportes citados, a Valorização Líquida foi de 0,87% - no mês anterior foi de 4,78%.

 Antes que alguém saia copiando a carteira HM pela valorização atual, lembro que ainda estou recuperando prejuízo em PETR4 e para fins de idoneidade com os leitores e comigo mesmo, só considerarei LUCRO ao alcançar meu PM em PETR4. Por isso, a venda coberta de opções tem sido tão importante. Por esperar uma melhor taxa para vender na Série D e neste período PETR4 desabou, eu perdi duas vezes: no valor da Carteira HM e na chance de ter recebido entre 10 a 16 mil reais nas opções que deixei de vender - e viraram pó!!!

 Os FII deram um rendimento líquido de 1,03%, alta de 0,16 pontos % em relação ao mês anterior. Isso se deve muito as cotas do FII FEXC11B, que pagou nos últimos 4 meses dividendos acima de 1,58%. Entraram na Carteira HM: um novo FII, BCFF11B, mas ainda não recebi dividendos do mesmo; duas novas ações (WHRL3 e BBAS3). Novamente, fiz o reinvestimento de TODOS os proventos recebidos para que assim os juros compostos trabalhem a meu favor. Apesar da NABA que estou levando em PETR4, que caiu uns 3 reais por ação  nos últimos dias (x 16.000 ações = 48.000 reais de pimenta nos olhos), a forte alta de FEXC11B, FFCI11 e ELPL4 deu um equilíbrio na Carteira HM, que por pouco não negativou este mês. Até escrever este post, eu jurava que estava no vermelho. Que ótima surpresa ao contabilizar tudo e notar que ainda assim lucrei 0,87%!


 Eis a mágica do Asset Allocation: a gangorra tem um contra-peso a nosso favor. Mas nunca se esqueçam de que é fundamental escolher o que vai entrar no seu portfólio e a que preço (valor é outro assunto, não confundam preço com valor). Caso contrário, a gangorra afunda para o lado que te dá prejuízo!!! E tem gente que compra TOYB3 e outras porcarias e depois reza para ficar rico. Mês de Maio, novidade no portfólio: Títulos do Tesouro. Vou dar um reforço na Renda Fixa, quero chegar em Dezembro deste ano com pelo menos 4 a 5 mil reais por mês de renda passiva, sem contar com a venda de opções.




  
"Above the Black Clouds of Market, We Fly... Aces High!"