HEAVY METAL Investidor

sábado, 19 de março de 2011

Movimentação Financeira - Carteira HM MARÇO/2011

1- Dia 01/03/11:
- Compra de 100 CREM3 por 16,09 reais. 
- Compra de 200 CIEL3 com PM de 12,82 reais.

2- Dia 03/03/11: 
- Compra de 30 cotas de FEXC11B por 112,00 reais.
- Lançamento coberto de 1K de PETRC28 por 1,27 reais e 1K de PETRC29 por 0,50 centavos. Financeiro de 1.770,00 reais.

3- Dia 04/03/11: 
- Lançamento coberto de 1K de PETRC29 por 0,57 centavos. Financeiro de 570,00 reais.


4- Dia 10/03/11: 
- Compra de 200 CSNA3 (novata na carteira HM) com PM de 25,97 reais. 
- Compra de 200 cotas de FFCI11 com PM de 1,59 reais. 
- Compra de 20 cotas de FEXC11B com PM de 111,00 reais.


5- Dia 11/03/11:
- Compra de 100 CSNA3 por 25,75 reais.
- Compra de 1500 cotas de FFCI11 com PM de 1,60 reais.
- Compra de 20 cotas de TRXL11 (novata na carteira HM) com PM de 98,99 reais.


6- Dia 14/03/11: 
- Compra de 30 cotas de TRXL11com PM de 98,99 reais. 
- Venda de 28 cotas de EURO11 com PM de 198,49 reais.


7- Dia 16/03/11: 
- Compra de 10 cotas de TRXL11com PM de 98,98 reais. 
- Compra de 50 cotas de FEXC11B com PM de 110,98 reais. 
- Compra de 100 CSNA3 por 25,60 reais.


8- Dia 17/03/11: 
- Compra de 300 CREM3 com PM de 16,06 reais.
- Compra de 40 cotas de TRXL11 com PM de 98,69 reais.
- Compra de 100 CIEL3 por 13,49 reais.
-Venda de 37 cotas de EURO11 com PM de 198,13 reais.

9- Dia 18/03/11:
- Compra de 100 CREM3 por 15,80 reais.
- Compra de 50 cotas de FEXC11B com PM de 110,00 reais.
- Venda de 30 cotas de EURO11 com PM de 198,00 reais.


10- Dia 21/03/11: 
- Compra de 100 CREM3 por 15,70 reais. 
- Zerada a posição vendida em PETRC28 (9K) por 2.700,00 reais e vendidos 2K de PETRE29 por 1,17 reais (recebidos 2.340,00 reais). Tinha 500,00 reais em caixa que somados aos 2.340,00  cobriram estes 2.700,00 da rolagem.


11- Dia 22/03/11:
- Compra de 100 CREM3 por 15,80 reais.

12- Dia 23/03/11:
- Compra de 50 cotas de FEXC11B com PM de 110,00 reais.


13- Dia 24/03/11:
- Compra de 200 ELPL4 com PM DE 34,62 reais.


14- Dia 25/03/2011:
- Venda de 20 cotas de EURO11 com PM de 200,00 reais.


15- Dia 28/03/11:
- Compra de 100 ELPL4 por 34,67 reais.
- Compra de 100 CREM3 por 15,50 reais.
- Compra de 40 cotas de FEXC11B com PM de 111,00 reais.


16- Dia 29/03/11:
- Compra de 100 CREM3 por 15,10 reais.


17- Dia 30/03/11:
- Compra de 300 CREM3 com PM de 15,11 reais.
- Compra de 100 CIEL3 por 13,57 reais.
Estas compras foram pagas em grande parte com JCP de PETR4 e Dividendos/JCP de CIEL3, recebidos dia 31/03/2011 (total de 4.234,11 reais).

Atual saldo de Compras/Vendas/Aportes:

COMPRAS: 26.569,00 (FEXC11B) + 18.750,00 (CREM3) + 5.270,00 (CIEL3) + 10.329,00 (CSNA3) + 2.718,00 (FFCI11) + 9.898,50 (TRXL11 ) + 10.391,00 (ELPL4) = 83.925,50 reais.

VENDAS: 22.828,53 reais (EURO11, venda de 115 cotas).

TOTAL: 83.925,50 (Compras) - 22.828,53 (Vendas) = 61.096,97 reais (Sendo que o aporte feito por mim foi de 51.275,72 reais, visto 2.340,00 reais terem vindo das opções vendidas + 3.247,14 reais que são oriundos dos dividendos recebidos dos FII e do empréstimo a 1% + 4.234,11 dos JCP e Dividendos de ações do portfólio HM. Essa soma deu um valor de 9.821,25 reais. Eis a força dos Juros Compostos!)




"One Hundred Reasons to Rock Up Your MONEY!!!"

Valor Atual da Carteira HEAVY METAL - Março de 2011 (D.C.)

 Colocarei o valor da Carteira HM no dia 19 de cada mês, visto nesta data já ter recebido os proventos dos FII. Este mês entraram na carteira um novo FII (TRXL11) e uma nova ação (CSNA3). Descrição dos valores dos ativos da Carteira HM na presente data:

1- Ações: 676.354,90 reais.

2- Fundos Imobiliários: 237.527,00 reais.

3- Previdência Privada: 210.919,10 reais.

4- Empréstimo a 1% ao mês: 120.000,00 reais.

TOTAL: 1.244.801,00 reais.


 *Proventos recebidos: 1.972,33 (FII) + 1.200,00 reais (empréstimo) = 3.172,33 reais. Este valor foi todo reaplicado em novas compras para a Carteira HM (viva os juros compostos!!!).

 No mês de Fevereiro a Carteira HM estava em 1.159.000,00 reais, portanto houve um aumento de 85.801,00 reais. Esse valor expressivo é devido tanto aos aportes feitos (30.326,97 reais) quanto à valorização dos ativos em carteira (55.474,03 reais). Os aportes vieram de três fontes:

A- 3.172,33 reais (juros + dividendos supracitados).
B- 2.340,00 reais (venda coberta de opções).
C- 24.814,64 reais (dinheiro novo).
TOTAL: 30.326,97 reais.

 Em percentuais, a Valorização Bruta da Carteira HM (aportes + alta dos ativos em carteira) foi de 7,4%. Excluindo os aportes feitos, a Valorização Líquida foi de 4,78%.

 Antes que alguém saia copiando a carteira HM pela valorização atual, lembro que ainda estou recuperando prejuízo em PETR4 e para fins de idoneidade com os leitores e comigo mesmo, só considerarei LUCRO ao alcançar meu PM em PETR4. Por isso a venda coberta de opções tem sido tão importante. Dia 21/03/11 vence a série C de opções, aí aguardarei graficamente um ponto de venda bom para lançar a série D (de preferência, num valor acima de 1,20 reais por opção vendida).

 Os FII deram um rendimento líquido de 0,87%, queda de 0,05 pontos % em relação ao mês anterior. Em breve entrará na carteira o FII BCFF11B cuja reserva de cotas já encerrou devido a alta demanda pelo mesmo (reservei 200 cotas). O que se nota claramente em minha estratégia são os aportes feitos e o reinvestimento de TODOS os juros ou dividendos recebidos. O "Asset Allocation" diminuiu em muito a oscilação negativa que tive em 2010 e aumentou meus lucros, como também diminuiu meus riscos. Pretendo aumentar as compras nos FII e estou esperando os Títulos do Tesouro pagarem 12% (ou mais... rsss) líquido ao ano nos Pré-fixados, aí devo entrar nos mesmos E vou deixando o tempo trabalhar a meu favor.




"Time is Money..."

 

HOJE TÁ OSSO!!!!!

 Caros leitores,


 Estou tentando desde as 8:30h de hoje postar a valorização da Carteira HM em Março de 2011, mas o Blogger parece estar com problemas no sistema. Já tentei em 3 computadores diferentes, também em 3 navegadores (Safari, I. Explorer e Firefox) e continuo com problemas. Tentarei postar hoje ainda. Valeu!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Venda Coberta de Opções de Compra: vale a pena???

 Vou discutir rapidamente sobre um assunto que muitos falam, criticam as vezes e poucos fazem de forma correta: Venda Coberta de Opções de Compra ("covered-call" ou "financiamento", como é também chamada esta operação com as opções de compra ou "Calls"). Não tenho a intenção de mudar a opinião de ninguém, apenas vou citar minha experiência pessoal sobre o tema. 

 No começo da minha jornada como investidor eu tinha algumas ações em carteira, mas muito concentrado em VALE5 e PETR4. Foi então que descobri o assunto OPÇÕES, li muito a respeito do tema (talvez uns 6 livros), fiz um curso e pratiquei das maneiras mais diversas possíveis: venda coberta de opções de compra, venda descoberta e muito alavancada (a famosa corda para enforcar a si próprio...), compra a seco de opções de compra, compra de opções de venda (ou "Puts"), travas de baixa, travas de alta, collar, algumas borboletas... Enfim, uma loucura de tempo desperdiçado e saindo com enorme desgaste emocional e pouco retorno financeiro. Foi quando aprendi uma regra básica e simples: venda coberta é para remunerar sua carteira, te pagar uma taxa de juros extra, visto não haver garantias de alta de suas ações (ou queda). Mas o dinheiro recebido pelas opções vendidas, entra no seu bolso de verdade...

 Podemos perder uma alta do ativo, mas nunca perder dinheiro na operação. Existe um artigo intitulado "Better than Buy and Hold", do Site "The Motley Fool",  que mostra claramente que nos últimos 20 anos do S&P 500 a venda coberta de opções de compra (de empresas sólidas) teve um retorno de aproximadamente duas vezes o índice!!! Isso é ruim? Arriscado? Não acho. Leiam parte do texto do citado artigo: 

"Because of the income they bring and the defensive power they can add to a portfolio, covered calls have approximately doubled the return on the S&P 500 over the past 20 years. Combining covered-call writing with solid stock selection and a buy-and-hold mentality is a Foolish recipe for even better performance -- making you extra money on quality companies while letting you sleep well at night."

 Cito agora minha experiência com a VCOC nos últimos 12 meses: fiquei meio de saco cheio de vender opções no início de 2010 e dei uns meses de folga na operação. PETR4 estava subindo e eu deixei a ação "andar" sem estar travado com as opções. Erro Crasso: PETROSSAURO de 39,xx veio aos 23,85. Voltei então a fazer VCOC há aproximadamente 5 meses e recebi mais de 56.000,00 reais limpinhos nas últimas vendas somadas. Continuo com a mesma quantidade de PETR4 em carteira e todo o lucro virou novas ações ou Fundos Imobiliários - menos novas PETR4, pois minha posição ainda é muito grande na mesma. Hoje, ela patina entre os 26 e os 29 reais (está "de lado") e não tenho tanta fé em alta sustentável no curto prazo. Baixei meu preço médio em mais de 3,50 reais até a presente data e sei que vou mais longe, pois no meu atual patamar de preço eu estou seguro se for exercido ou mesmo precisar rolar a operação para o mês seguinte. O segredo da venda coberta é se deixar exercer se a taxa de lucro for boa, recomprar a mercado e vender novamente ATM ou 1 Strike acima (OTM). Sugiro a leitura do artigo que citei, tirem suas próprias conclusões.




"Make Your Money Happy!!!"


segunda-feira, 14 de março de 2011

Tesouro Direto rende mais que a bolsa na década

 Artigo retirado do site "Monitor Investimentos", muito interessante e mostra como a diversificação de investimentos é importante. Apesar de hoje os Títulos do Tesouro não estarem com taxas de juros tão elevadas como no passado recente, nada impede que um estouro na inflação e uma alta substancial da taxa SELIC tornem os mesmos muito atrativos novamente (visto a existência de títulos atrelados a taxa SELIC ou a inflação). Lembrando que certos T. Tesouro batem muitos fundos DI e CDBs na presente data, mas eu tenho preferido os FII até que veja atrativos maiores nos citados títulos - algo acima de 12% líquido de juros ao ano nos pré-fixados, por exemplo. 


Retorno médio dos títulos públicos indexados à inflação alcançou 402% entre 2001 e 2010; já a bolsa garantiu lucro de 354%

 "Dezenas de estudos realizados em diversos países já demonstraram que, no longo prazo, as ações são a melhor opção de investimento. A explicação mais comum para o fato é a de que o mercado cobra um prêmio para correr o risco de aplicar em renda variável. Outra justificativa é de que as empresas realizam investimentos com o objetivo de obter retornos superiores aos da renda fixa - do contrário, também elas deixariam o caixa aplicado em títulos públicos ao invés de investir de ampliar a capacidade produtiva. O que parece ser lógico na teoria, entretanto, não se confirmou na prática no Brasil entre 2001 e 2010. Segundo pesquisa do Instituto Assaf, a aplicação em títulos do Tesouro Direto levou a um ganho de 402% na última década. Já os investimentos em bolsa renderam 354% - menos, portanto, que a segurança da renda fixa.Retorno dos investimentos entre 2001 e 2010.

 A pesquisa considerou o ganho médio obtido em toda a última década por quem investiu em Notas do Tesouro Nacional com rendimentos pós-fixados atrelados a um índice de inflação – recomendados por especialistas para quem planeja proteger o capital da alta dos preços e ainda conseguir algum lucro. Já o resultado das ações foi medido pelo Ibovespa, o principal índice de ações de bolsa paulista. Muita gente que investiu em determinados fundos de ações mais bem-sucedidos ou que usou a técnica de só comprar as ações na baixa e vendê-las na alta pode, portanto, ter batido o Tesouro Direto. A pesquisa mostra, entretanto, que, na média, os títulos públicos foram uma melhor opção.


 As diversas crises da última década influenciaram o resultado mais fraco da bolsa. Desde 2001, o Brasil passou pelo apagão de energia, a crise da eleição do presidente Lula e diversos escândalos eleitorais. Já o mundo atravessou a crise argentina, a guerra no Iraque e o subprime, entre outros movimentos que afetaram as aplicações financeiras.

Inflação

 Outra conclusão importante da pesquisa é que guardar dinheiro ajuda o brasileiro a ficar mais rico. Todas as aplicações incluídas na pesquisa apresentaram um desempenho superior ao da inflação na última década -com exceção do dólar. A inflação de 90% acumulada pelo IPCA nos últimos dez anos foi menor que a taxa Selic (317%), o ouro (303%), a renda fixa (270%), o CDB (248%), os imóveis (131%) e a poupança (124%). Mico da década, o dólar caiu 17,5%.

 Em relação aos imóveis, não é possível tirar grandes conclusões. Como não existe um indicador que meça a valorização imobiliária média no Brasil, a pesquisa do Instituto Assaf utilizou o Índice Nacional de Custo da Construção Civil (INCC) como referência para o cálculo da oscilação dos preços. O indicador não é preciso porque reflete o aumento dos custos para a construção de um imóvel, mas não leva em consideração fatores como a especulação imobiliária. Além disso, quem investiu na compra de um imóvel e o colocou para locação obteve receitas que não foram incluídas nesse ranking".

Fonte: EXAME.com - 08/02/2011 





"Brick to brick, bill to bill, make your Wall of Money"





domingo, 13 de março de 2011

Os dez mandamentos do Investidor, na visão de Lírio Parisotto

  Este post pode ser encontrado facilmente numa busca pelo Google, mas creio que muitos não conhecem o Sr. Lírio Parisotto e sua trajetória épica na Bolsa de Valores brasileira. Vale a pena ler e reler o texto, que serve de aprendizado aos novatos e de alerta aos afoitos.

Os Dez Mandamentos do investidor, na visão de Lírio Parisotto

 Lirio Albino Parisotto, empresário nascido em Nova Bassano, interior do Rio Grande do Sul, já foi agricultor, seminarista, bancário, médico, comerciante. O hoje proprietário da Videolar, empresa líder no mercado brasileiro em DVDs e Blu-ray, é um dos maiores investidores pessoa física da Bovespa.

 O início de Parisotto no mercado de ações ocorreu em 1971, quando ele venceu um concurso de monografias organizado pelo Ministério do Exército. O prêmio, uma quantia em dinheiro equivalente ao valor de um Fusca, foi todo aplicado na Bolsa - e, em pouco tempo, o investimento foi todo perdido. Sem formação em economia ou no mercado acionário, o empreendedor leu muito sobre como investir e, apesar do primeiro fracasso, não desistiu. Quinze anos depois entrou novamente no pico do mercado, investiu US$ 500 mil na bolsa – parte do capital da Videolar, empresa ainda em seu início – e perdeu 40% da aplicação. Mas não desanimou. No início dos anos 1990, com um investimento de US$ 2 milhões (em valores da época) e uma meta fixa para sair do mercado assim que o valor dobrasse, aplicou novamente em ações. Após um ano, conseguiu US$ 8 milhões de retorno.

 Com o investimento bem sucedido, o empresário recuperou os prejuízos anteriores e comprou a participação de seu sócio na Videolar. Depois de um período sem investir, Parisotto aplicou, em 1998, US$ 6 milhões e formou sua carteira de 11 empresas, sempre reinvestindo os dividendos e aplicando mais dinheiro para aumentar o portfólio acionário. 

 Na crise financeira de 2008, o investidor – que perdeu R$ 1 bilhão em cinco meses – conseguiu se recuperar rapidamente. Não vendeu suas ações e aproveitou o momento para comprar, aplicando R$ 300 milhões. Seu patrimônio cresceu com a retomada da economia. Em sua carteira estão empresas dos setores de siderurgia, mineração, energia e bancário.

 Esse longo histórico de sucessos, mas também de fracassos, fez Parisotto elaborar seus dez mandamentos para quem investe em ações. E é um decálogo de respeito: o empresário é dono de um patrimônio superior a R$ 2 bilhões na Bolsa.


Dez mandamentos para o investidor 

1. Não perca tempo com a Oferta Pública de Ações (IPOs, na sigla em inglês)
 “As empresas que abrem seu capital representam uma aventura para o investidor. Muito se gasta na contratação de bancos, impressão de materiais para a divulgação e anúncios em jornais, mas o lucro posterior nem sempre será representativo", diz Parisotto sobre os IPOs, sigla em inglês para oferta pública inicial de ações. "Não vou dizer que todos são negócios ruins. Há exceções, mas são poucas”.
2. Não diversifique sua carteira de ações
 Segundo Parisotto, há pouca diferença de rentabilidade entre as empresas. "Somente duas ou três são expressivas", afirma. Para escolher os melhores empreendimentos é importante analisar os balanços, a evolução dos produtos no mercado e conferir a atitude dos executivos. "Tenho 12 ações porque não tenho personalidade para ter duas. Quanto mais diversificada for sua carteira, maior será a prova de que não acredita naquilo que está comprando", afirma. "Além disso, investir de modo mais direcionado permite que você acompanhe melhor cada uma". (Na carteira da Geração Futuro, que administra os investimentos de Parisotto, estão presentes 14 papéis: Bicbanco, Bradespar, Banco do Brasil, Celesc, Cielo, Eletropaulo, Eternit, Grendene, Randon, Redecard, CSN, Tecnisa, Transmissão Paulista e Usiminas).
3. Fuja de ações dos setores aéreo e varejista
 "A maioria das empresas do setor aéreo – tanto no Brasil como exterior - não teve um bom desempenho e precisou de ajuda do governo. Outras faliram. E o comércio varejista não tem proteção, sofre muitas oscilações", afirma o empresário. Já entre siderúrgicas e companhias elétricas, diz ele, é muito difícil encontrar alguma que quebrou.
4. Fique longe de empresas que tenham sede em países exóticos
 “É um absurdo que empreendimentos no Brasil tenham sede nas Bahamas, por exemplo", afirma. "Imagine a dificuldade para analisar essa empresa criada em outro país, ou mesmo de uma que se transfira para o exterior para depois abrir capital aqui. É perigoso”.
5. Não compre ações de empresas que deem prejuízo
 Esse mandamento pode parecer óbvio, mas não é, segundo o megainvestidor. "Muitas pessoas investem nelas porque suas ações estão mais baratas, mas isso não é interessante. Empresa que dá lucro não quebra e não fica se explicando aos investidores pelo prejuízo dado”.
6. Ter liquidez é fundamental
 Quando você faz seus investimentos em empresas que ficam dias sem negociar, terá problemas, acredita ele. Mesmo quando quiser gastar não conseguirá comprar as ações. Imagine, então, a dificuldade na hora de vender os papéis, sugere.
7. Procure ações boas e baratas
 Ações com preço baixo são facilmente encontradas, mas qualidade é outro caso. Não adianta dizer que a empresa é boa se é preciso esperar 50 anos de lucro para chegar ao preço dela no mercado. "Fuja dessas”, recomenda.
8. Faça as próprias avaliações
 “Seguir loucamente boatos sobre o mercado é muito arriscado. No movimento de queda da bolsa, às vezes não há motivo para vender as ações, desde que sejam feitas análises e avaliações corretas dos números da companhia em longo prazo", afirma ele. Se não quiser avaliar, contrate alguém que faça isso por você.
9. Tenha coragem na baixa do mercado e controle a ganância na alta
 Quando o mercado cair e os preços das ações ficarem reduzidos, não venda suas aplicações desesperadamente, recomenda o veterano investidor. Controle o medo e coloque mais dinheiro, esse é o momento de investir.
10. Aposte num azarão
 "Fazer investimentos também pode ser uma fonte de diversão", diz. "Apostas diferentes do convencional proporcionam novos desafios e possibilidades".